Os bares e restaurantes de Belo Horizonte poder�o vender bebidas alco�licas a partir de 4 de setembro (sexta-feira), das 17h �s 22h. A flexibiliza��o se estende, tamb�m, ao dia 11 (sexta) do mesmo m�s. O mesmo vale para os fins de semana dos dias 5 e 6 e 12 e 13, por�m com extens�o do hor�rio: das 11h �s 22h.
Nos dias de semana (com exce��o da sexta-feira), a proibi��o da venda de bebidas alco�licas continua, assim como o hor�rio de expediente para os estabelecimentos, das 11h �s 15h.
As informa��es foram adiantadas pelo Estado de Minas com fontes que participaram da reuni�o do prefeito Alexandre Kalil (PSD) com a Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG) e com o Sindicato de Hot�is, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Regi�o Metropolitana (Sindibares), mediada pela Justi�a, na noite desta quarta (26).
Al�m disso, caso os indicadores epidemiol�gicos permitirem, h� possibilidade de antecipa��o de uma nova flexibiliza��o. O mesmo vale para uma regress�o na reabertura, em caso contr�rio. A decis�o pertence � Secretaria Municipal de Sa�de.
O documento ao qual a reportagem teve acesso tem as assinaturas do desembargador Gilson Soares Lemes, presidente do TJMG; do presidente da Abrasel, Paulo Solmucci Jr.; do advogado da entidade, Pedro Ottoni Costa; do presidente do Sindibares, Paulo Pedrosa; e do prefeito Alexandre Kalil (PSD).
O encontro aconteceu na sede do TJMG, na Avenida Afonso Pena, Bairro Serra, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Oficialmente, o Executivo municipal informa que s� vai se posicionar a partir de uma coletiva de imprensa, convocada para as 10h30 desta quinta-feira (27).
O acordo entre a prefeitura e os estabelecimentos foi mediado pelo Centro Judici�rio de Solu��o de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de 2º grau, do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais. “Sabemos da gravidade da pandemia, sendo importante, at� o surgimento de uma vacina, a ado��o de medidas sanit�rias para conter a propaga��o da doen�a. Contudo, a situa��o dos bares e restaurantes, setor importante da cidade, com in�meros empregos diretos e indiretos, tamb�m causa apreens�o. Portanto, o acordo celebrado � um marco hist�rico para a capital dos mineiros", disse o desembargador Gilson Soares Lemes. (Com Cristiane Silva)
Indicadores em queda
No boletim epidemiol�gico e assistencial divulgado nesta quarta, a taxa de ocupa��o dos leitos de enfermaria se manteve abaixo dos 50% – agora em 48,3% –, o est�gio mais seguro da escala de risco.
O mesmo par�metro se estende � velocidade de transmiss�o do novo coronav�rus na cidade: 0,95 novo infectado por cada diagn�stico computado.
O �nico obst�culo continua sendo o �ndice de uso das unidades de terapia intensiva. Com taxa de 53,6%, o indicador permanece em estado de alerta, a escala amarela. Na compara��o entre os dois �ltimos levantamentos, contudo, houve diminui��o de aproximadamente um ponto percentual.
Por outro lado, Belo Horizonte registrou 21 mortes por COVID-19 nas �ltimas 24 horas, com salto de 892 para 913 �bitos pela doen�a no per�odo.
Esse � o maior saldo de vidas perdidas computado nesta semana.
Ao mesmo tempo, a cidade registra 32.303 casos da doen�a: 3.023 em acompanhamento e 28.367 recuperados, al�m das 913 mortes. A taxa de letalidade (percentual de doentes que morre) � de 2,8%.
E o n�mero de �bitos pode aumentar, j� que h� 70 mortes suspeitas pela infec��o causada pelo novo coronav�rus na cidade.