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Estado de Minas AMOR EM RISCO?

Pesquisa da UFMG quer saber se pandemia afetou relacionamento dos casais

Estudo avalia se separa��es e conflitos conjugais est�o relacionados ao confinamento ou se ele apenas trouxe � tona problemas preexistentes


31/08/2020 16:18 - atualizado 31/08/2020 16:46

Pesquisa está sendo realizada por alunos da Faculdade de Medicina da UFMG(foto: Divulgação/UFMG)
Pesquisa est� sendo realizada por alunos da Faculdade de Medicina da UFMG (foto: Divulga��o/UFMG)
Estar em casa, confinado, vivendo 24 horas por dia com as mesmas pessoas, pode ter um impacto positivo ou negativo sobre a vida conjugal. Um recente levantamento divulgado pelo Col�gio Notarial do Brasil – Se��o Minas Gerais (CNB/MG) mostrou que 646 casais mineiros se divorciaram em junho deste ano, o que representa uma alta de 19,4% em rela��o a maio, quando os cart�rios em todo estado registraram 541 separa��es.

Foi pensando nas consequ�ncias da vida conjugal durante a pandemia de COVID-19 que pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) deram in�cio ao projeto Amor em Tempos de Pandemia.

At� o dia 15 de setembro, pessoas que est�o em um relacionamento poder�o participar da pesquisa, por meio do preenchimento de formul�rio. A inten��o, segundo a respons�vel pelo estudo, a doutoranda em Medicina Molecular, Lorrayne Soares, � investigar se a pandemia trouxe motivos para o rompimento de casais ou se apenas aflorou problemas preexistentes. 

“A China foi o primeiro pa�s a relatar esse aumento expressivo no n�mero de div�rcios e o estudo que saiu em Minas d� pistas de que isso � uma realidade no mundo. A gente tem algumas hip�teses para isso. A pandemia pode n�o ser a principal respons�vel, mas, com certeza, deve ter intensificado alguns processos que j� estavam acontecendo. Quando voc� se v� obrigado a ficar 24 horas com uma pessoa, n�o tendo para onde fugir, � prov�vel que isso possa ter um impacto nos relacionamentos”, explicou.

Tens�o individual

Mas a pesquisa vai al�m das consequ�ncias da pandemia nos relacionamentos. Lorrayne explica que a inten��o � verificar a presen�a de irritabilidade, estresse, ansiedade e conflitos de forma individual nos entrevistados. O estudo tamb�m busca informa��es a respeito das mudan�as nas rotinas de trabalho e de socializa��o.

“A gente quer saber se a pessoa est� trabalhando mais, se a rotina de trabalho dentro de casa est� afetando a vida familiar e qual era satisfa��o sobre o relacionamento antes e depois da pandemia”, analisou.

Contraponto

A pesquisa tamb�m abre espa�o para quem n�o tem nenhum tipo de relacionamento. Segundo a respons�vel pelo estudo, � preciso se ter um contraponto para saber quem est� lidando melhor com o per�odo de pandemia.

“Para quem est� sendo mais dif�cil? Ser� que para a pessoa que tem um relacionamento, filhos e pessoas pr�ximas para conviver, est� sendo melhor? Ou aquele que n�o tem v�nculo com outras pessoas est� tendo mais facilidade para passar por esse per�odo de isolamento social? S�o esses questionamentos que a gente pretende responder com a pesquisa ou ter pelo menos um caminho a seguir”, disse Lorrayne.

At� a tarde desta segunda-feira (31), 730 pessoas haviam respondido ao question�rio, que est� dispon�vel na p�gina da UFMG na internet. A inten��o da doutoranda � que o formul�rio seja respondido por pelo menos 1 mil pessoas. Uma segunda fase da pesquisa, ela pretende resgatar os entrevistados, daqui a alguns meses, e verificar se houve novas mudan�as sobre o que pensam dos seus relacionamentos.


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