
Como � de praxe nesta �poca do ano, a capital e grande parte de Minas vivem um verdadeiro "clima de deserto": dias muito secos e sem registro de chuva.
Nesta ter�a (8), a umidade relativa do ar poder� chegar aos 12% nas regi�es Metropolitana, Central, Sul e Tri�ngulo - �ndices compar�veis a de desertos como o Saara e o Atacama.
Nesta ter�a (8), a umidade relativa do ar poder� chegar aos 12% nas regi�es Metropolitana, Central, Sul e Tri�ngulo - �ndices compar�veis a de desertos como o Saara e o Atacama.
"Nos �ltimos dias tamb�m vimos �ndices muito baixos de umidade. � normal, estamos no per�odo seco e a massa de ar seco que atua sobre o estado favorece esses baixos �ndices", explica Claudemir de Azevedo, meteorologista do 5º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Nas regi�es Norte, Noroeste, Campo das Vertentes, Zona da Mata e nos vales do Rio Doce e Jequitinhonha, a umidade fica entre 20% e 30%.
O tempo seco favorece c�u claro e altas amplitudes t�rmicas - grande diferen�a entre as temperaturas m�nimas e m�ximas. Na capital, os term�metros variam entre 16°C e 31°C nesta ter�a (8). Em Minas, a m�xima ser� de 36°C no Norte e no Vale do Jequitinhonha, enquanto a m�nima foi de 7°C, no Sul.
A previs�o � que o tempo se mantenha est�vel em todo o estado ao longo desta semana. "A tend�ncia � que os �ndices fiquem muito baixos pelo menos at� sexta-feira (11). Na pr�xima semana deve j� melhorar, mas ainda ser� de tempo seco", completa Claudemir.
Alertas com o tempo seco
O tempo seco requer alguns cuidados especiais com a sa�de. Recomenda-se umidificar os ambientes com vaporizadores, baldes com �gua ou toalhas molhadas, al�m de se proteger do sol e abusar da hidrata��o. Outra orienta��o fundamental � evitar os exerc�cios f�sicos ao ar livre ou qualquer exposi��o ao sol nas horas mais quentes do dia.
A baixa umidade do ar tamb�m acende o alerta para riscos ambientais. O fogo se alastra com mais facilidade, sendo, assim, mais prop�cio para inc�ndios de grande porte. Entre ontem (7) e hoje (8), chamas que atingiram a Mata da Baleia assustaram os moradores da capital. Estima-se que oito mil metros quadrados tenham sido tenham sido consumidos.