
A desmobiliza��o de leitos, de acordo com Jackson, ser� feita por causa da melhora dos indicadores da COVID-19 em Belo Horizonte, todos no n�vel verde, considerado o mais est�vel, como a velocidade de propaga��o da doen�a, que est� em 0,95, abaixo de 1, quando entra na fase amarela (aten��o). As vagas ficar�o na retaguarda e podem voltar a ser utilizadas por pacientes com coronav�rus a qualquer momento.
“Como os indicadores nos permitem, vamos lentamente desmobilizar leitos de COVID e pass�-los para a retaguarda. Essa transforma��o � revers�vel. A qualquer momento esses leitos podem voltar a ser de COVID”, disse o secret�rio, destacando que o Comit� de Enfrentamento � COVID-19 seguir� contando com os leitos desmobilizados na base de c�lculos de ocupa��o.
“Estou avisando isso porque, certamente, na pr�xima semana, quando a gente desmobilizar mais leitos, esses indicadores podem subir um pouco. Ent�o para efeito de flexibiliza��o, o comit� decidiu que vamos usar como base o n�mero m�ximo de leitos de enfermaria e de UTI que n�s temos hoje, independentemente dos leitos dispon�veis em determinado momento”, completou.
Atualmente, Belo Horizonte tem 1.713 leitos de enfermaria dispon�veis, com uma ocupa��o de 42%. O chefe da pasta de Sa�de informou, no entanto, que 101 leitos j� foram desmobilizados. Desta forma, h� 1.612 unidades ativas.
J� em rela��o aos leitos de UTI, que apresentam uma ocupa��o de 43%, a pasta da Sa�de desmobilizou 52 unidades, reduzindo de 741 para 689 leitos poss�veis para serem ocupados por pacientes com COVID-19.
“N�o faz sentido pessoas com infartos, AVCs e traumas sofrendo esperando vagas sendo que temos leitos de COVID que podem abrigar essas pessoas”, concluiu Jackson.