
Durante a entrevista coletiva convocada para anunciar os avan�os, como a autoriza��o para abertura de lojas aos s�bados, o secret�rio municipal de Sa�de, Jackson Machado Pinto, e os infectologistas que comp�em o comit� respons�vel por nortear as tomadas de decis�o da prefeitura, ressaltaram a import�ncia da vigil�ncia.
“Ter uma segunda fase, de aumento no n�mero de casos, depende de cada um de n�s. Temos que usar m�scaras, ficar em casa, sair para o que for essencial e higienizar as m�os com �lcool gel — e �gua sab�o sempre que for poss�vel”, salientou Jackson.
Para o m�dico Carlos Starling, a flexibiliza��o n�o deve ser encarada como sin�nimo de relaxamento total. O momento, segundo ele, aindaexige cautela.
“N�o � hora de relaxarmos. N�o podemos confundir flexibiliza��o com banaliza��o. Tudo o que a gente n�o quer, neste momento, � morrer na praia. N�o h� justificativa para que percamos o direcionamento estabelecido. A disciplina para seguir o que est� sendo planejado � absolutamente planejado”, sentenciou.
“A flexibiliza��o est� acontecendo dentro do que foi planejado. A epidemia n�o acabou — longe disso”, observou o especialista.
Indicadores est�o em ‘verde’
Atualmente, Belo Horizonte tem 1.713 leitos de enfermaria dispon�veis, com uma ocupa��o de 42%. Os leitos de UTI, por seu turno, apresentam uma ocupa��o de 43%. A velocidade de propaga��o da doen�a est� em 0,95. Os tr�s indicadores, utilizados pela sa�de municipal para respaldar eventuais mudan�as, est�o no n�vel verde — tido como o mais seguro.