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Estado de Minas CORRUP��O

Arax�: pol�cia indicia seis pessoas por desvio de mais de R$ 5 milh�es da prefeitura

Segundo o inqu�rito, os desvios come�aram em 2015; Lucimary �vila, ex-secret�ria de Governo do munic�pio, � apontada como a l�der do grupo


15/09/2020 18:44

O inquérito tem mais de 16 mil páginas(foto: Polícia Civil/Divulgação)
O inqu�rito tem mais de 16 mil p�ginas (foto: Pol�cia Civil/Divulga��o)

A Pol�cia Civil concluiu o inqu�rito da Opera��o Malebolge, que apurou o desvio de R$ 5.646.551,41 da Prefeitura Municipal de Arax�. Foram indiciados por peculato, falsidade ideol�gica, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa, a ex-secret�ria de Governo do munic�pio, Lucimary �vila, seu marido, Leovander Gomes de �vila, o filho do casal, o secret�rio municipal de A��o e Promo��o Social, Mois�s Pereira Cunha, um ex-assessor municipal que atuava na tesouraria e um funcion�rio p�blico.
Os desvios, segundo foi apurado, tiveram in�cio em 2015. O inqu�rito tem 16 mil p�ginas. “Trata-se de investiga��o que descortinou a exist�ncia de uma associa��o inescrupulosa na administra��o p�blica municipal, cujos membros desviaram recursos p�blicos e se enriqueceram, valendo-se de estrat�gia de infiltra��o na sociedade civil e institui��es p�blicas”, disse o delegado Renato de Alcino Vieira.

As investiga��es come�aram com o intuito de apurar crimes de lavagem de dinheiro, em raz�o dos recursos desviados da prefeitura, e por favorecimento e ocultamento dos valores desviados por meio da aliena��o de im�veis.

A primeira fase da opera��o, que teve in�cio em 11 de agosto, foi deflagrada para cumprir mandados de pris�o e 23 mandados de busca e apreens�o de ve�culos. Cinco pessoas foram presas preventivamente, entre elas a ex-secret�ria de Governo, dois assessores e s�cios da empresa investigada. Foram apreendidos, na �poca, diversos documentos cont�beis, equipamentos eletr�nicos, dinheiro e joias nas resid�ncias.


Com base nas duas primeiras fases, o delegado pediu o afastamento das fun��es p�blicas de tr�s servidores do munic�pio, al�m do pedido de proibi��o de se aproximarem de �rg�os p�blicos municipais e de terem contato com outros servidores p�blicos.

Nos documentos apreendidos, segundo o delegado, foram identificados ind�cios da utiliza��o il�cita da m�quina p�blica municipal, por pessoas ligadas � prefeitura, para fins de promo��o pessoal de pr�-candidatos, al�m de outros crimes envolvendo empresas da cidade. E ainda ficou comprovado que houve distribui��o de cestas b�sicas para fins de obten��o de apoio pol�tico e tamb�m de votos.

O grupo criminoso foi estruturado, segundo o delegado Renato, entre 2014 e 2015, pela ex-secret�ria de Governo e pelo marido dela, ex-assessor municipal que atuava na tesouraria. O casal teria aliciado outro ex-assessor, que atuava no setor de compras da prefeitura.

Os tr�s foram nomeados para ocuparem cargos estrat�gicos no servi�o p�blico municipal e, assim, puderam operacionalizar o esquema, atuando  diretamente no desvio de recursos do munic�pio.

Inicialmente, o grupo articulou os desvios por meio da contrata��o de servi�os de transportes por van, que n�o eram executados. Para tanto, o primo da ex-secretaria de Governo e a esposa dele, s�cios de uma empresa de transportes, se associaram ao grupo para atuar no esquema criminoso.

Trama em fam�lia

O filho do casal tamb�m passou a integrar o grupo, recebendo valores por servi�os n�o prestados � prefeitura. O nome deste foi usado pelo pai para abertura de uma empresa para concorrer a licita��es p�blicas. As investiga��es apontam que o filho tinha envolvimento volunt�rio com o esquema criminoso.

Em seguida, as investiga��es apontaram a atua��o de um contador no grupo. Ele era respons�vel por intermediar as opera��es ilegais da fam�lia propriet�ria da empresa de transportes, de modo a dar apar�ncia de legitimidade aos recursos que eram desviados.

Tamb�m foi apurado, segundo o delegado Renato, que crimes eleitorais foram cometidos pela ex-secret�ria de Governo. “Existem provas que revelam que a chefe da quadrilha estava utilizando a estrutura da prefeitura, al�m de servidores que aderiram ao seu projeto, para angariar apoio pol�tico e conseguir votos para o pr�ximo pleito eleitoral. � lament�vel o que tem sido descoberto em detrimento da comunidade araxaense, em mat�rias sens�veis, como sa�de e assist�ncia social.”.


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