
Belo Horizonte alcan�ou nesta ter�a-feira (15) seu menor �ndice de ocupa��o dos leitos de UTI e de enfermaria para COVID-19 desde 30 de maio, quando a prefeitura passou a informar os indicadores em todos os dias �teis. Marca semelhante tamb�m foi batida nesta ter�a pelo governo de Minas Gerais.
Segundo a prefeitura, 39,8% das enfermarias est�o em uso na cidade, considerando as redes p�blica e particular. J� as unidades de terapia intensiva t�m ocupa��o de 44,5%.
Quando anunciou a nova flexibiliza��o do com�rcio, que estendeu o expediente das lojas de rua e permitiu atividades coletivas nas academias, a prefeitura informou que come�aria a desmobilizar leitos para COVID-19 na cidade.
Isso porque a demanda por esses equipamentos caiu, enquanto outras doen�as continuam exigindo interna��o na cidade, segundo Jackson Machado Pinto, secret�rio municipal de Sa�de.
Ainda assim, a PBH considera o n�mero total de leitos dispon�veis para a doen�a, inclusive os desmobilizados, para calcular a taxa de ocupa��o. A justificativa do governo � de que essas unidades podem voltar a atender v�timas da pandemia caso seja necess�rio.
Al�m dos leitos, o chamado fator RT, outro indicador fundamental para medir a gravidade da pandemia, subiu nas �ltimas 24 horas: de 0,91 para 0,92. Esse indicador calcula a m�dia de transmiss�o da COVID-19 por cada pessoa infectada.
Casos e mortes
Belo Horizonte registrou 15 mortes por COVID-19 entre os dois �ltimos boletins. Portanto, o n�mero de �bitos saltou para 1.136. Os dados fazem parte do boletim epidemiol�gico e assistencial da prefeitura.
De acordo com o documento, o n�mero de casos aumentou em 365: de 37.801 para 38.166. Al�m das mortes, h� 34.378 pacientes recuperados e 2.652 ainda com sintomas da infec��o.
Entre as pessoas que morreram v�timas da COVID-19 em Belo Horizonte, 634 s�o homens e 502 mulheres. A maioria dos �bitos, 80,8% (918), � formada por idosos. Outros 16,4% (186) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,8% (32) entre 20 e 39 anos.
Quanto � cor, 49,5% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 26,5% brancas, 9,4% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 13,8% n�o tem cor especificada ainda.
Al�m disso, 97,1% dos �bitos s�o de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. S�o 33 mortes de pessoas sem comorbidades: 28 homens e cinco mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doen�as neurol�gicas s�o as comorbidades mais comuns.
No levantamento por regionais, a Oeste � aquela com o maior n�mero de mortes: 143, duas a mais que a Nordeste. Na sequ�ncia, aparecem Venda Nova (140), Noroeste (139), Barreiro (127), Leste (125), Norte (111), Centro-Sul (109) e Pampulha (101).