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Estado de Minas Afogamento

Professor � encontrado morto em cachoeira ap�s pr�tica de rapel

Corpo de Bombeiros alerta para os riscos de se aventurar em lagos e quedas d'�gua, bem como em trilhas no mato


16/09/2020 10:52 - atualizado 16/09/2020 11:25

Uma equipe do Pelotão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres (Pemad) dirigiu-se ao local e fez o mergulho equipado para resgatar o corpo da vítima(foto: Divulgação SAMU)
Uma equipe do Pelot�o de Emerg�ncias Ambientais e Resposta a Desastres (Pemad) dirigiu-se ao local e fez o mergulho equipado para resgatar o corpo da v�tima (foto: Divulga��o SAMU)
No in�cio da noite de ter�a-feira (15), o corpo do professor A. S. M, de 31 anos, natural de Lima Duarte, na Zona da Mata mineira, foi encontrado na Cachoeira do Cadeado, no munic�pio de Olaria, a cerca de 170 quil�metros de Juiz de Fora. Segundo amigos da v�tima, o grupo teria ido ao local fazer trilhas e praticar rapel e o homem, ap�s descer a queda d’�gua preso �s cordas, pulou no remanso para nadar at� � margem, mas submergiu. 

Uma guarni��o do Pelot�o de Emerg�ncias Ambientais e Resposta a Desastres (Pemad) dirigiu-se ao local. Os bombeiros fizeram o mergulho com equipamentos e encontraram o corpo j� sem vida, por volta das 18h45 O �bito foi constatado pela equipe m�dica do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) de Lima Duarte. N�o se sabe ainda a causa da morte, mas suspeita-se que um mal s�bito ou c�imbras, ap�s a pr�tica do rapel, tenha provocado o afogamento. 



Com a onda de calor na Zona da Mata e o relaxamento do isolamento social em muitas cidades da regi�o, a tenente Vanessa Leandro Filippo, do 4º Batalh�o de Bombeiros Militar (4º BBM), respons�vel pela cobertura na �rea, nota o aumento da procura por trilhas e cachoeiras, como op��o de lazer e pr�tica de esportes. Por�m, ela destaca os perigos desses locais, especialmente, quando desconhecidos.

“Em primeiro lugar, quando for procura um lugar para banho, v� �queles que j� s�o conhecidos por voc� ou por outra pessoa do grupo; n�o ultrapasse faixas ou placas de aviso, evite nadar sozinho e n�o entre na �gua se tiver feito uso de bebida alco�lica”, salienta.

A tenente refor�a tamb�m o risco de saltar de locais elevados para dentro d’�gua, pois pode haver pedras soltas, rochas encobertas pela �gua e ocorrerem acidentes. “Tenha aten��o redobrada com as crian�as, n�o as deixe brincando sozinhas”, completa.

No caso de percursos em trilhas no mato, o ideal � deixar outros familiares avisados do trajeto que ir� ser percorrido, com o m�ximo de detalhes sobre um poss�vel paradeiro, at� mesmo, coordenadas geogr�ficas. “Procure sempre fazer trilhas com o acompanhamento de um guia”, diz a tenente. Vale tamb�m fazer uma estimativa de quantas horas o grupo ir� demorar para retornar ao local de partida, assim, caso ultrapasse muito esse tempo, quem ficou na base vai ter um indicativo de que algo est� errado. 

No caso de avistar algu�m se afogando, a tenente explica que n�o se deve tentar salvar a v�tima sem estar devidamente capacitado para esse feito. “Prefira lan�ar flutuadores – um peda�o de galho, cordas, boias – para salvar pessoas em vez da a��o corpo a corpo”, orienta. Em caso de emerg�ncia, ligue, imediatamente, para o Corpo de Bombeiros Militar, pelo n�mero 193.

O boletim de ocorr�ncia, de encontro de cad�ver, foi lavrado pela Pol�cia Militar de Lima Duarte e o corpo seguiu para o Instituto M�dico Legal (IML) de Juiz de Fora.


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