Com�rcio ainda n�o decola em BH e movimento � menor do que em agosto

Menos ve�culos e a esperan�a de um ressurgimento punjante do com�rcio. O retorno progressivo das atividades econ�micas ap�s o isolamento necess�rio para impedir a dissemina��o do novo coronav�rus (Sars-Cov-2), desde mar�o, em Belo Horizonte, representou al�vio para muitos, mas o fluxo de carros que traduz parte dessa recupera��o tem sido menor neste m�s do que no m�s passado. De acordo com dados do aplicativo de tr�nsito Waze, o volume de tr�fego em BH caiu de 80,2% dos �ndices normais, pr�-pand�micos, em agosto, para 77,2% na m�dia de setembro.

Neste s�bado (19), pelo menos no Centro, o movimento de pedestres se mostrou intenso, mas lojistas ainda aguardam melhorias para retomar os tempos de grandes vendas. "No m�s passado, as pessoas estavam vindo desesperadas, muito aflitas para poder sair do isolamento. As clientes mesmo falavam que j� n�o estavam mais aguentando. Por isso o movimento foi muito bom. Mas o com�rcio come�ou a abrir todos os dias e as pessoas ent�o deixaram de se aglomerar para vir no s�bado, por exemplo, que era um dia muito bom e passaram a vir aos poucos", observa a vendedora Isabelle Lima dos Reis, 21 anos.

De acordo com o que pode constatar a vendedora, muitas pessoas tamb�m reclamaram que os pre�os t�m subido e a renda delas se reduzido. "Nessa situa��o, por enquanto, muitas pessoas acabam preferindo gastar com produtos de necessidade em vez de por exemplo comprar roupas e acess�rios. A gente espera muito que tudo volte ao normal aos poucos, pelo menos at� o Natal", disse Isabelle.

Propriet�rio da loja de cal�ados Via Velle, que fica no hipercentro, Cl�udio Rocha atribui o movimento ainda aqu�m do que poderia � escassez de �nibus, sobretudo metropolitanos. "O m�s de setembro est� razo�vel, o que o deixa mais fraco � a falta dos clientes da Grande BH, que est�o perdendo o acesso ao Centro. Dependendo do local que ele (o cliente) vem, tem de esperar pelo �nibus por 1 hora e 30 minutos. S�bado era para ser um dia excelente para o com�rcio, mas essa dificuldade ainda est� impactando muito nas vendas que poderiam ser melhores", afirma. "Ningu�m fica esperando esse tempo todo no ponto", constata.

Os domingos continuam sendo os dias de maior movimento, de acordo com o aplicativo, sendo que o da semana passada, dia 13, foi o terceiro de maior incremento de tr�fego desde o in�cio da pandemia, registrando 134% dos �ndices anteriores ao novo coronav�rus e o afastamento social. A data s� ficou atr�s do doimingo de 23 de agosto (138,6%) e do dia 14 de junho (147,7%).

Por outro lado, o feriado do Dia da Independ�ncia, em 7 de setembro, registrou uma forte queda de movimento, chegando a 35% de um dia regular antes da COVID-19. Um �ndice baixo assim de movimento n�o era visto desde o dia 2 de junho, �poca de restri��es ainda muito fortes a todos os ramos de atividades devido � circula��o comunit�ria do v�rus. Esse baixo �ndice ajudou a reduzir a m�dia do m�s de setembro.