Sete suspeitos de envolvimento em fac��o criminosa e Tribunal do Crime foram detidos na manh� desta sexta-feira (25) em Uberaba e Campo Florido, no Tri�ngulo Mineiro. As pris�es foram poss�veis gra�as �s investiga��es do Grupo de Atua��o Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco Regional de Uberaba) que deflagrou a Opera��o “CAECUS”.
Al�m dos mandados de pris�es, sendo seis em Uberaba e um em Campo Florido, onze mandados de busca e apreens�o foram cumpridos, sendo oito em Uberaba, um em Uberl�ndia e dois em Campo Florido.
Participaram da opera��o as seguintes institui��es de seguran�a de Uberaba: Gaeco, Delegacia Antidrogas da Pol�cia Civil, 5ª Regi�o da Pol�cia Militar (RPM) e tamb�m �rg�os de seguran�a de Uberl�ndia, como a Gaeco e 9ª RPM. Todos os mandados foram expedidos pelo juiz da 3ª Vara Criminal da Comarca de Uberaba, Stefano Renato Raymundo.
Tribunal do crime
De acordo com o Gaeco Uberaba, as investiga��es apontaram que os suspeitos presos participaram de ‘julgamentos’ de membros da organiza��o criminosa e ainda de outras pessoas, que, por algum motivo, entravam em desacordo com normas disciplinares impostas pelo grupo.
“Segundo apurado, no pacote das a��es disciplinares, estavam contidas associa��o criminosa, agress�o, tortura, sequestro e c�rcere privado com o aval da organiza��o criminosa, atrav�s do ‘quadro disciplinar’ da ‘regional 34’, contemplando criminosos de Uberaba e Uberl�ndia e ignorando preceitos legais. Tais pr�ticas t�m provocado tens�es, amea�as e conflitos nas comunidades carentes locais, e, consequentemente, perante agentes de seguran�a p�blica e autoridades”, informou o Gaeco Uberaba.
Ainda segundo informa��es do Gaeco, “o nome da opera��o faz alus�o � palavra latina caecus, que significa cego, uma analogia ao Item 18 da “Cartilha de Condu��o” (item reprov�vel) normatizada pela organiza��o criminosa, a qual denomina-se “falta de vis�o”, quando o integrante do grupo n�o tem a real dimens�o das consequ�ncias que suas atitudes podem acarretar, seja para o grupo criminoso, para si ou para terceiros, o que, em contrapartida, n�o passou despercebido ou foi negligenciado pelas autoridades engajadas nesta opera��o”.