
A Pol�cia Civil conseguiu capturar o principal fugitivo das buscas feitas nesta sexta-feira (25), na Regi�o do Barreiro, dentro da Opera��o 5º Mandamento. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreens�o e, agora, conlu�dos os sete de pris�o. Faltava apenas o traficante conhecido como Baiano, que � ligado ao PCC e acusado de ser o mandante de dois homic�dios, al�m de "patr�o" do tr�fico de drogas em quatro pontos de Belo Horizonte: Vila Bernadete, Milion�rios, Vila S�o Paulo e o Conjunto de Pr�dios Parque Arrudas, no Bairro Bonsucesso. Ele foi preso no in�cio da noite.
At� 17 de junho, segundo o delegado Alexandre Fonseca, Baiano estava preso na Nelson Hungria, cumprindo pena por tr�fico de drogas. Mas foi solto, autorizado a completar o restante da puni��o em pris�o domiciliar. S� que n�o apresentou endere�o de domic�lio, segundo a pol�cia.
“Segundo apuramos, ele nem sequer deu um endere�o para onde iria e, assim mesmo, foi concedido o benef�cio. A Pol�cia Militar j� esteve no endere�o anterior que ele forneceu e nunca encontrou Baiano”, diz o delegado Fonseca.
S�rie de assassinatos
O primeiro assassinato pelo qual Baiano � acusado foi cometido oito dias depois que ele deixou a pris�o. A v�tima tinha uma companheira, mas, por t�-la agredido, n�o poderia se aproximar dela. Baiano foi procurado pelo filho dessa mulher, contando que o homem havia voltado para a regi�o e que, para proteger a m�e, daria uma recompensa a quem o matasse.
Em 26 de junho, o homem foi capturado e levado para o tribunal do crime, que decidiu pela sua morte. Como combinado com o filho da mulher, Baiano o executou e recebeu pelo servi�o R$ 500.
Em 18 de julho, o segundo homic�dio. Um homem, que havia perdido cinco amigos mortos por traficantes, tinha ido visitar o sogro, no Bairro Novo das Ind�strias. Foi visto por olheiros do tr�fico da �rea, que informaram Baiano.
Baiano pediu para o traficante da regi�o mandar os seus “soldados”, que s�o os executores (tamb�m chamados de “guerreiros”), matar o homem. Falou que ficaria devendo um "favor" para quando o amigo precisasse. E assim foi feito.