
Um minuto de sil�ncio e v�rias manifesta��es de pesar, foram as formas que colegas da Agente Comunit�ria de Sa�de (ACS) M�rcia Aparecida Aquino de Oliveira, de 57 anos, de homenagea-la na manh� de hoje. Eles paralisaram as atividades no Centro de Sa�de S�o Joaquim, regi�o nordeste da Capital, �s 11h30, e se dirigiram � porta da unidade.
M�rcia morreu na madrugada de domingo, v�tima da COVID-19, ap�s tr�s dias de interna��o. Foi a primeira agente comunit�ria a falecer pela doen�a, outros quatro profissionais de sa�de da Prefeitura de Belo Horizonte tamb�m faleceram ap�s contrarir o coronav�rus.
Segundo colegas, M�rcia era muito atuante em seu trabalho e tamb�m integrava a comiss�o local do conselho de sa�de. Deixou tr�s filhos.
A profissional estava internada na UTI de um hospital particular, segundo o Sindbel, e trabalhou por dois dias com sintomas da doen�a, antes da interna��o.
O presidente do sindicato Israel Arimar, disse que s�o 2.500 Agentes de Sa�de Comunit�rios atuando em Belo Horizonte, visitando em m�dia 30 domic�lios por dia, e que no in�cio da pandemia eles n�o receberam Equipamentos de Prote��o Individual (EPIs).
“O sindicato teve que acionar a justi�a para garantir esse material de seguran�a. At� ent�o eles apenas receberam orienta��es de manter distanciamento dos pacientes visitados. E s� receberam os EPIs depois de determina��o judicial.”
Segundo o presidente do sindicato no posto trabalham em torno de 80 profissionais. Ele lembrou da atua��o da ACS na regi�o e sua mrote causou como��o entre os pacientes atendidos na unidade. Israel apelou � popula��o que resguarde sua pr�pria sa�de e a dos colegas SUS obedecendo as recomenda��es das autoridades sanit�rias.
A reportagem aguarda posicionamento oficial da PBH.