Depois de quase um m�s em trajet�ria de queda, a taxa de ocupa��o dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dedicados exclusivamente para o tratamento de pacientes com COVID-19 voltou a subir em Sete Lagoas, cidade localizada na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, e se encontra, nesta segunda-feira (28), num patamar pr�ximo ao do dia 1º de setembro.
Segundo o boletim epidemiol�gico municipal desta segunda, 35 pacientes est�o hospitalizados na cidade por causas respirat�rias, sendo 17 em enfermaria e 18 em UTI. Desses, 25 j� testaram positivo para COVID-19, tr�s tiveram resultado negativo e outros sete aguardam resultado de exames.
Entre os internados com diagn�stico positivo para coronav�rus, 17 s�o de Sete Lagoas, dois de Paraopeba, um de Prudente de Morais, um de Capim Branco, um de Funil�ndia, um de Inha�ma, um do estado do Tocantins e um do estado de S�o Paulo.
Entre os internados com diagn�stico positivo para coronav�rus, 17 s�o de Sete Lagoas, dois de Paraopeba, um de Prudente de Morais, um de Capim Branco, um de Funil�ndia, um de Inha�ma, um do estado do Tocantins e um do estado de S�o Paulo.
A taxa de ocupa��o de leitos de UTI para COVID-19 na cidade, incluindo leitos do SUS e da sa�de suplementar, � hoje de 29,5%. Atualmente, s�o oito pacientes internados no Hospital Municipal (sendo cinco em UTI), 19 pacientes no Hospital Nossa Senhora das Gra�as (entre os pacientes do SUS, s�o nove em enfermaria e nove em UTI) e oito internados no Hospital da Unimed (sendo tr�s em UTI). A UPA segue sem pacientes com COVID-19. Assim, a taxa de ocupa��o de leitos de UTI COVID do SUS em Sete Lagoas � hoje de 30,4%.
No dia 15 deste m�s, por exemplo, a taxa de ocupa��o dos leitos de UTI chegou ao seu menor patamar: 13,1%. Para a coordenadora da Vigil�ncia Epidemiol�gica municipal, Sueli Lacerda, esse aumento pode estar relacionado ao afrouxamento das medidas protetivas por parte da popula��o, ap�s as medidas de flexibiliza��o da economia.
“O que a gente tem notado, de sexta-feira at� hoje, foi um aumento no n�mero de interna��es, principalmente no n�mero de pessoas na UTI, no aumento de casos positivos. O que todos temos visto � que as pessoas est�o levando uma vida normal, relaxando nas regras, muitas pessoas sem m�scara, fazendo festas e encontros. Isso de uma forma geral, n�o s� em Sete Lagoas”, afirmou.
Ela ressaltou ainda que os n�meros da cidade s�o impactados por pacientes de outras localidades, uma vez que o munic�pio atende pacientes de toda a microrregi�o.
“Como o munic�pio � um polo, nem todos [os pacientes] s�o de Sete Lagoas. A gente tem muitos pacientes internados de fora. Mas esse comportamento geral da popula��o pode afetar os esfor�os que estamos fazendo para conter o v�rus. As pessoas acham que agora est� acabando, e n�o est�”, alertou Sueli.
A prefeitura ainda agregou a esses dados a quest�o do tempo de interna��o. Segundo eles, h� pacientes que ficam mais de um m�s ocupando um leito de UTI e isso acaba gerando um aumento na taxa de ocupa��o.
Mais da COVID-19 em Sete Lagoas
O boletim epidemiol�gico municipal informou ainda que houve um aumento de 0,5% nas notifica��es de novos casos suspeitos, levando a cidade a ter 849 pessoas em monitoramento e 8.811 casos negativos, j� descartados por exames, desde o in�cio do monitoramento.
O munic�pio registrou mais um �bito por complica��es da COVID-19 no �ltimo s�bado (26). Trata-se de uma mulher de 60 anos que estava internada no Hospital Nossa Senhora das Gra�as. Assim, o n�mero total de mortes chega agora a 47. O �ndice de letalidade da doen�a em Sete Lagoas continua em 1,8%.
Dezenove novos casos de COVID-19 foram registrados ao longo do fim de semana. Foram nove mulheres e dez homens, o que eleva o n�mero de casos positivos a 2.609 desde o in�cio da pandemia. Entre eles, hoje s�o 73 pessoas em isolamento domiciliar (quase 28% a menos em rela��o ao s�bado, quando 101 pessoas estavam em isolamento), 17 hospitalizadas e 2.472 curadas, o que corresponde a 94,7% dos infectados.