
Segundo o delegado da 5ª Delegacia Estadual de Combate ao Narcotr�fico, Rodolfo Tadeu Machado, foi a partir da detec��o de crescimento do armamento e poder de fogo do tr�fico, h� alguns meses, que as investiga��es tiveram in�cio.
“Sab�amos que a montagem de armas teria de ser feita por uma pessoa que tivesse treinamento e grande conhecimento desse ramo, o que se confirmou com a pris�o dos dois homens”, conta.
O armeiro, segundo o delegado, teria tido treinamento em outro pa�s, possivelmente nos Estados Unidos. E que o segundo homem preso seria um ajudante, que cuidaria de receber e transportar as pe�as a serem montadas na oficina, al�m de atuar como distribuidor dessas armas.
O chefe do Departamento Estadual de Combate ao Narcotr�fico, delegado Jos� Wilke, conta que todas as pe�as para a montagem das armas v�m de fora do Brasil: “Suspeitamos de que sejam oriundas dos EUA e at� mesmo da China”.
A descoberta da oficina
Desde que as investiga��es come�aram, segundo Rodolfo, foi detectado de que os armamentos eram montados e distribu�dos de dentro da Grande BH e que a distribui��o ocorria at� mesmo para fora de Minas Gerais.
Tudo indicava, segundo ele, que essas armas seriam montadas e distribu�das a partir de Pedro Leopoldo e Vespasiano. Com a identifica��o do suspeito, ele passou a ser vigiado, at� que na manh� desta quarta a Pol�cia Civil conseguiu descobrir a oficina clandestina, em Pedro Leopoldo.
“Havia duas metralhadoras autom�ticas montadas, prontas para a entrega, al�m de muni��o. Tamb�m havia pe�as suficientes para a montagem de mais 10 armas”, diz o delegado.
O trabalho, a partir de agora, segundo Rodolfo, � descobrir quantas armas foram montadas, quantas foram distribu�das e para quem, em especial para quais aglomerados, o que diminuir� a lista de suspeitos a serem procurados pela pol�cia.
“O armador preso n�o tinha passagem pela pol�cia. Nenhuma. Isso dificultou, um pouco, as investiga��es at� aqui”, conta o delegado.