O prefeito de Juiz de Fora Ant�nio Almas alertou, durante live pela rede social, nesta quinta-feira (1º), sobre um aumento significativo de mortes por COVID-19 nas �ltimas semanas.
De acordo com os dados fornecidos pela prefeitura, s� nos �ltimos sete dias, o n�mero de mortes cresceu 82% na compara��o com o per�odo anterior. Do dia 17 at� 23 de setembro foram 11 mortes, entre 24 e 30 de setembro a cidade registrou 20 �bitos.
“N�s estamos na pior semana em Juiz de Fora. Esse � o pior momento da pandemia na quest�o de mortes, nas �ltimas tr�s semanas foram 44 mortes”, alerta o prefeito.
Juiz de Fora est� na onda amarela do programa Minas Consciente do Governo de Minas. Almas ressalta que a flexibiliza��o de setores econ�micos e atitudes de algumas pessoas contribuem para esse aumento. “Houve uma volta pra rua, mas � preciso que voltemos com responsabilidade. � o novo normal, essa realidade deve ser incorporada. N�o percam o h�bito de usar m�scara, pois � muito importante. S�o a��es simples que ajudam a combater essa pandemia”, lembra Almas, que tamb�m � m�dico.
De acordo com boletim municipal, Juiz de Fora tem 222 mortes por coronav�rus e 6.001 casos confirmados. A taxa de ocupa��o de UTI-SUS est� em 72,25%, s�o 186 pacientes hospitalizados por causa da doen�a.
Mudan�a de onda
Ant�nio Almas tamb�m declarou que a cidade pode at� retroceder de onda no Minas Consciente, caso os n�meros continuem na crescente. “ Podemos voltar l� em maio, quando houve restri��es no com�rcio e servi�os. N�o podemos ser irrespons�veis e retroceder para a onda vermelha. Temos que nos prevenir para evitar para n�o termos o risco de colapso do sistema de sa�de, � exatamente isso que devemos ter em mente”, finaliza.
No �ltimo dia 17 de setembro, apesar de o Governo de Minas autorizar a microrregi�o de Juiz de Fora avan�ar para a onda verde - menos restritiva -, o Comit� de Enfrentamento � COVID-19 determinou que a cidade permanecesse na onda amarela.
Al�m da prefeitura, o comit� � formado por representantes de associa��es, hospitais, defensoria p�blica, com�rcio, setores da seguran�a, universidade, bares, restaurantes e sindicatos.