
Vi�osa hoje est� na onda verde do Programa Minas Consciente e poderia alinhar-se ao governo do estado e aderir ao retorno gradativo das as aulas presenciais, conforme protocolos sanit�rios espec�ficos. Contudo, explica a secret�ria municipal de Educa��o, Ana Monteiro, foi aplicado um question�rio junto �s fam�lias cujos filhos estudam nas redes p�blicas e privada, em todos os anos da escolariza��o b�sica, e 70% dos pais s�o contr�rios � retomada.
“O resultado foi diferente em apenas algumas escolas da educa��o infantil. Para atendermos a todos, foi definido, na �ltima reuni�o convocada pela prefeitura, a cria��o de uma comiss�o pela Secretaria Municipal de Educa��o, para avaliarmos esse caso e tamb�m criarmos o nosso protocolo de retorno, a partir de janeiro”, refor�a Monteiro.
O secret�rio de Sa�de, Marcus Schitini, informa que j� estruturou um protocolo t�cnico e sanit�rio para uma poss�vel retomada das aulas e ressalta que todas as escolas privadas que pretendam retornar com atividades presenciais v�o precisar se adequar �s normas e passar por vistoria da Vigil�ncia Sanit�ria.
Para a rede municipal de Educa��o, Ana Monteiro julga ser mais apropriada a cria��o de normas locais para nortearem a volta dos estudantes aos bancos das escolas, “pois cada munic�pio tem seu contexto e cada rede, sua particularidade”. Em Vi�osa, h� 19 escolas municipais, 10 estaduais, 20 particulares e 10 de educa��o infantil.
Questionada se a rede municipal n�o teria demorado muito para disponibilizar materiais para os alunos estudarem em casa, haja vista n�o haver aulas on-line nem previs�o de implementa��o desse tipo de metodologia, a secret�ria baseia sua resposta nas possiblidades que dispunha para desenvolver um programa que atendesse a todos os educandos, de forma democr�tica.
“A educa��o n�o pode ser exclusiva para determinado grupo. Temos um grande n�mero de estudantes na zona rural e precis�vamos da autoriza��o do governo federal para usarmos o transporte escolar para entrega dos kits. H� tamb�m a quest�o da popula��o flutuante na cidade e grande parte do quadro da pasta ser composta de estagi�rios que, com a pandemia, voltaram para suas casas. Outros servidores s�o do grupo de risco. Tivemos cautela para montarmos a equipe que iria desenvolver esses roteiros”, explica.

As crian�as de quatro a cinco anos, alunos do primeiro e segundo per�odos, v�o receber embalagens lacradas contendo tintas, pinc�is, massinha de modelar, um livro de literatura infantil e um brinquedo feito com material recicl�vel. No momento, a equipe de professoras do Paer finaliza, em casa, a constru��o desses jogos l�dicos. “Esse material segue com uma orienta��o de brincadeira e possibilidades”, acrescenta Monteiro.
Para os alunos de seis a nove anos, o PAER torna-se um roteiro de aprendizagem baseado no livro did�tico j� recebido no in�cio do ano, com explica��es e exerc�cios sobre os conte�dos mais importantes, que n�o poderiam deixar de ser absorvidos. Para a �rea urbana, todo o material ser� disponibilizado em pontos de entrega, com hora marcada para retirada, de forma a n�o gerar aglomera��o.
Na zona rural, ser� entregue nos pontos onde o transporte apanhava os alunos para lev�-los �s escolas, tamb�m com data e hora marcada. “Posteriormente, vamos receber os materiais para acompanhar o desenvolvimento dessas atividades e avaliarmos o que foi poss�vel ser feito em casa”, adianta a secret�ria.