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Estado de Minas OUTUBRO ROSA

INCA: mais de 12% de casos de c�ncer de mama em 2020 ser�o em mulheres com menos de 40 anos

O autoexame pode ser um aliado na preven��o � doen�a


08/10/2020 14:28 - atualizado 08/10/2020 16:22

O autoexame pode ajudar na prevenção do câncer de mama(foto: Maximasp/divulgacao)
O autoexame pode ajudar na preven��o do c�ncer de mama (foto: Maximasp/divulgacao)
O c�ncer de mama deve afetar 66.280 mulheres neste ano, conforme estimativas do Instituto Nacional do C�ncer (INCA). � o segundo tumor que mais atinge mulheres, atr�s apenas do c�ncer de pele n�o melanoma. Ainda de acordo com o �rg�o, cerca de oito mil casos ser�o em pacientes com menos de 40 anos, o que corresponde a mais de 12% do total.

Os n�meros deixam evidente a necessidade do cuidado precoce. E ele pode ser pr�tico, por meio de um simples toque no dia a dia: o autoexame. Para a oncologista cl�nica Nara Andrade, membro do corpo cl�nico do Cetus Oncologia, o m�todo sozinho n�o previne a doen�a. No entanto, ajuda a mulher a conhecer seu pr�prio corpo e procurar um especialista, caso encontre algo diferente. 

“Antigamente a recomenda��o dos m�dicos era que o autoexame fosse realizado em determinadas �pocas do m�s: alguns dias ap�s o per�odo menstrual, por exemplo. Por�m, com o passar do tempo essa medida tornou-se mais individualizada, ou seja, a mulher deve se tocar sempre que se sentir confort�vel para tal - seja no banho, no momento da troca de roupa ou em qualquer outra situa��o do cotidiano. N�o existe um padr�o”, explica.

Outros sinais

Segundo a oncologista, al�m do n�dulo, outros sinais podem indicar a presen�a de um tumor maligno. Altera��es na cor da pele da mama, como vermelhid�o, pele retra�da ou enrugada, com apar�ncia de casca de laranja, al�m de secre��o de l�quido anormal pelos mamilos s�o alguns deles.

A boa not�cia � que 80% dos n�dulos nas mamas s�o benignos e apenas 20% considerados malignos. “Geralmente o n�dulo benigno, seja na mama ou axila, � redondinho, m�vel e el�stico. Por outro lado, se voc� apalp�-lo e sentir que ele � fixo, cheio de ondula��es e endurecido, pode estar com um n�dulo maligno”, explica Andrade.

Por�m, ela acrescenta que a identifica��o do tipo de n�dulo deve ser feita quando a mulher passa por uma avalia��o m�dica. “Caso seja descoberta uma altera��o nas mamas, o primeiro passo � marcar uma consulta com um profissional especializado, ginecologista ou mastologista. Dependendo da idade da paciente, estes profissionais podem solicitar exames como ultrassonografia ou mamografia para avaliar o n�dulo identificado no autoexame”. Se as suspeitas de um tumor aumentarem, um fragmento do n�dulo � enviado para bi�psia em laborat�rio para identificar o tipo. 

A m�dica ressalta que, por mais que o carocinho pare�a pequeno ao toque, ele pode se revelar grande em uma mamografia ou ultrassonografia. “Por isso, em hip�tese alguma, a mulher deve negligenciar a ajuda m�dica. Qualquer percep��o de altera��o nas mamas deve ser investigada imediatamente”, enfatiza.

Import�ncia do autocuidado


O ideal, de acordo com Nara, � que o autocuidado entre na rotina da mulher, a partir dos 35 anos. “Nesta idade, espera-se que elas j� conhe�am mais suas mamas para, assim, conseguirem identificar prov�veis altera��es”. J� aquelas com hist�rico familiar da doen�a devem come�ar os exames de rastreamento e preven��o ainda mais cedo. “Se a mulher tem, na fam�lia, uma tia com c�ncer de mama aos 40 anos, o ideal � que ela comece suas mamografias anuais aos 30, ou seja, 10 anos antes da incid�ncia da doen�a na fam�lia.”

Para a popula��o em geral, a recomenda��o das Sociedades Brasileira, Americana e Europeia de Mastologia � que a mamografia anual comece a ser feita partir dos 45 anos. “As mulheres n�o devem se descuidar nunca, principalmente neste momento de pandemia em que muitas, infelizmente, interromperam as mamografias de rotina ou sequer v�m fazendo o autoexame. Essa postura, infelizmente, pode se refletir em diagn�sticos tardios em um futuro n�o t�o distante.”

Outras recomenda��es de preven��o do c�ncer de mama incluem alimenta��o balanceada, pouco consumo de carne vermelha ou carnes processadas, atividades f�sicas regulares, manuten��o do peso adequado, n�o fumar e evitar o consumo de bebidas alco�licas.

Campanha de hospital oncol�gico alerta para a import�ncia do autoexame

Baseada na import�ncia do autoexame das mamas, para um poss�vel diagn�stico precoce do c�ncer, a Campanha de Outubro Rosa do Cetus Oncologia tem o objetivo de conscientizar as mulheres sobre este autocuidado corriqueiro do dia a dia. Com o nome de ‘Quem curte ter sa�de d� o toque’, a a��o desenvolvida pelo hospital-dia, ser� virtual, por causa do isolamento social imposto pela pandemia.

Entre as iniciativas est� um hotsite com autoexame digital interativo, para incentivar a mulher a tocar/clicar no seio enquanto l� uma explica��o de como o procedimento � feito, al�m de lives com m�dicos orientando a popula��o sobre todos os aspectos da doen�a.

“O toque, hoje, est� ao alcance das nossas m�os com o celular, usado para diversas finalidades, entre elas curtir uma foto no Instagram. Por isso vamos aproveitar das potencialidades das redes sociais para deixar nosso recado: se para curtir algo, voc� precisa tocar a tela, logo quem curte a sa�de, tanto se toca quanto alerta outras mulheres para fazerem o mesmo. E aqui o �nico bloqueado ser� o c�ncer de mama”, afirma Lilian Mariano, Diretora de Relacionamento Institucional do Cetus Oncologia, respons�vel pela equipe de Marketing do hospital-dia.
 
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Daniel Seabra


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