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Estado de Minas ZONA DA MATA

Afogamento: bombeiro salva a vida de crian�a de 2 anos com orienta��o pelo telefone

Ap�s receber orienta��o do militar, o pai do menino e um vizinho conseguiram evitar a morte do menino


08/10/2020 18:23 - atualizado 08/10/2020 21:32

O sargento Rodrigo Alves atendeu ao chamado e destaca:
O sargento Rodrigo Alves atendeu ao chamado e destaca: "Enquanto aguarda a chegada dos bombeiros, nunca desligue o telefone, pois, nesses minutos, voc� pode salvar uma vida". (foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais /Divulga��o )
"O choro come�ou manso e, quando o menino teve a certeza de estar vivo, veio numa explos�o, forte, como de um beb� que acaba de nascer." Foi assim que o sargento do Corpo de Bombeiros Rodrigo Alves relatou a emo��o do salvamento, por telefone, de uma crian�a v�tima de afogamento na piscina de casa, em Barbacena, Zona da Mata mineira. 

"Nessa hora, temos a certeza de termos cumprido o nosso papel”, afirma o militar, que passou as orienta��es pelo telefone.

No in�cio da tarde desta quarta-feira (7), ele estava de passagem pela Sala Sentinela, da 2ª Companhia Independente de Barbacena, onde s�o recebidas as liga��es, quando, pelo alto volume de chamadas, precisou atender uma delas. “Era o vizinho, pedindo, muito nervoso, para mandarmos a ambul�ncia, pois havia cinco minutos que eles tentavam aspirar a garganta do menino e n�o conseguiam reanim�-lo. Expliquei que come�ar�amos, a partir dali, a fazer o que iria dar certo”, lembra.



A orienta��o serve para todos os casos de afogamento de crian�as e consiste em, primeiramente, retir�-los da �gua. Depois, deitar o menino de barriga para cima em uma superf�cie lisa e plana e, o terceiro passo, � ligar para o Corpo de Bombeiros, via 192 ou 193. A partir da�, acrescenta o sargento, � fundamental n�o desligar a chamada, em hip�tese alguma, pois o socorro pode demorar e esses minutos s�o fundamentais, quando uma vida est� em jogo.

O caso serve de exemplo. Em vez de fazer as manobras corretas, para casos espec�ficos de afogamento com v�tima fora d'�gua – pin�ar o nariz da crian�a, para impedir a sa�da de ar e, pela boca, insuflar ar cinco vezes, seguido de 15 compress�es entre os mamilos, no centro do peito, com uma das m�os – a fam�lia fazia apenas a massagem card�aca e tentava sugar, pela garganta, a �gua que ela havia bebido. “Cada caso � �nico e, para manobra inicial, nessa ocorr�ncia, n�o era o correto. Crian�as mant�m-se afogadas muito mais por parada respirat�ria que por obstru��o das vias a�reas. A suc��o s� � prevista em engasgamento, mais comum por leite materno”, diferencia. 

A criança teria se desequilibrado na borda da piscina e batido a cabeça no fundo(foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais /Divulgação )
A crian�a teria se desequilibrado na borda da piscina e batido a cabe�a no fundo (foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais /Divulga��o )


Durante o almo�o, o menino, de 2 anos e 4 meses, afastou-se da m�e, de 36, e da irm�, de 6, para pegar uma bola, no quintal da casa, no Bairro Valentim Prenassi, em Barbacena. O brinquedo estava dentro da piscina de fibra de vidro, com cerca de 3m de largura e 1,40m de profundidade e, quando a crian�a se aproximou, desequilibrou-se e caiu na �gua.  

“A maioria desses acidentes ocorre onde menos se espera, nos lares, com os pais pr�ximos. Fica o alerta: o feriado do Dia das Crian�as se aproxima, est� muito quente e � preciso redobrar os cuidados, pois, mesmo em casa, h� v�rias situa��es de risco para afogamento, engasgo, envenenamento. N�o se pode tirar os olhos desses pequenos, uma coisa dessas pode destruir uma fam�lia”, refor�a Alves.

Ap�s a primeira manobra executada corretamente, a crian�a voltou a respirar. "Foi um momento muito r�pido, adotamos sempre medidas preventivas, mas, gra�as a Deus, tivemos calma para agir e contamos com as orienta��es eficientes dos bombeiros", disse o pai, de 37. A crian�a foi levada de ambul�ncia ao setor Pedi�trico da Santa Casa de Miseric�rdia de Barbacena, onde far� uma tomografia e vai permanecer em observa��o, por ter batido a cabe�a no fundo da piscina. Ainda segundo o pai, o menino passa bem.


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