Belo Horizonte registrou, nesta sexta-feira (9), a primeira morte de um pr�-adolescente v�tima da COVID-19. Trata-se de um paciente entre 10 e 14 anos, informa a prefeitura em boletim epidemiol�gico e assistencial.
At� o balan�o desta sexta, todas as v�timas da doen�a em BH eram maiores que 20 anos. Entre elas, 1.107 (82,6%) idosos, 200 (14,8%) tinham entre 40 e 59 e 33 (2,5%) entre 20 e 39 anos.
Portanto, a capital mineira chegou nesta sexta a 1.341 mortes por COVID-19. Com isso, a capital computou 10 �bitos pela doen�a nas �ltimas 24 horas.
Dessa maneira, a semana � fechada com salto de 10 ou mais mortes pela virose em todos os cinco boletins divulgados pela prefeitura. Foram 64 �bitos registrados nesse intervalo de tempo: 11 na segunda; 12 na ter�a; 21 na quarta e 10 em cada um dos dois �ltimos levantamentos.
Quanto ao n�mero de casos, a cidade chegou a 44.354 – diferen�a de 227 diagn�sticos para o levantamento anterior. A cidade tem, al�m dos mais 1,3 mil mortos, 2.357 casos em acompanhamento e 40.656 recuperados.
No levantamento por regionais, a Oeste � aquela com o maior n�mero de mortes: 168, uma a mais que a Noroeste. Na sequ�ncia, aparecem Nordeste (165), Venda Nova (157), Leste (153), Barreiro (149), Norte (136), Centro-Sul (122) e Pampulha (124).
Quanto � ra�a/cor, 49,4% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 27,3% brancas, 9,3% pretas, 0,8% amarelas e 0,1% ind�genas. De acordo com a PBH, 13,2% n�o tem ra�a/cor especificada ainda.
Al�m disso, 97,5% das mortes s�o de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 34 mortes sem comorbidades: 29 homens e cinco mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doen�as neurol�gicas s�o as comorbidades mais comuns.
Indicadores
A velocidade de transmiss�o do novo coronav�rus em BH se manteve est�vel nas �ltimas 24 horas e continua em 1,06, informa o balan�o da prefeitura. Portanto, o indicador se mant�m no est�gio de alerta da escala de risco, acima de 1.
J� a ocupa��o das UTIs caiu na cidade: de 37,5% para 36,7%. J� nas enfermarias a taxa de uso aumentou de 31,6% para 33%.
Dessa maneira, a situa��o dos leitos cl�nicos e dos de terapia intensiva continua na fase de controle, abaixo dos 50%.
Vale lembrar que a PBH leva em considera��o apenas as unidades disponibilizadas para pacientes com COVID-19, tanto da rede privada quanto da p�blica.