
Foram mais de tr�s horas de greve at� que os motoristas de �nibus e a empresa TransOeste, que atende o Barreiro, chegaram, enfim, a um acordo. Por volta das 9h desta ter�a-feira (13), a circula��o dos coletivos foi normalizada.
A categoria reivindicou pagamento de sal�rios e benef�cios, al�m de melhores condi��es de trabalho. "Estamos pleiteando uma jornada de trabalho coerente, de acordo com a redu��o implantada pelo governo em todas as empresas", explica o motorista Helbert Eust�quio Barbosa.
"Pedimos tamb�m a reposi��o de perdas no ticket refei��o e o pagamento de sal�rios, que est� atrasado h� cinco meses. Eles fazem o funcion�rio assinar o contra-cheque com a data do quinto dia �til, mas, na verdade, demora de 15 a 20 dias para cair na conta deles", detalha.

Os motoristas voltaram ao trabalho ap�s a empresa se comprometer a realizar todos os pagamentos entre ter�a-feira (13) e quarta (14). Antes disso, uma primeira proposta havia sido rejeitada pelos grevistas.
A reportagem procurou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH), que responde pelas concession�rias de �nibus, e a BHTrans, mas nenhum deles se manifestou at� a publica��o desta mat�ria.
Usu�rios pegos de surpresa
A movimenta��o foi grande nas esta��es Barreiro e Diamante na manh� desta ter�a. A empresa presta servi�o para 27 linhas que ligam os terminais at� bairros vizinhos e tamb�m at� � regi�o Central da capital.

Cerca de noventa ve�culos - o total da frota da empresa - deixaram de circular nesta manh� de volta do feriado. Linhas de grande movimento, como 32 (Esta��o Barreiro/Centro), 35 (Esta��o Diamante/Centro), 3050 (Esta��o Diamante/Hospitais Via Savassi) e 3055 (Esta��o Barreiro/Hospitais Via Savassi) tiveram a circula��o comprometida.
*Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira
*Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira