
Nova Lima, cidade da Regi�o Metropolitana de BH (RMBH), registrou, nessa segunda-feira (12), o menor n�mero de interna��es em enfermaria desde o in�cio de setembro, quando o munic�pio viu o n�mero de casos graves da COVID-19 aumentar.
No dia 9 de setembro, 17 pessoas estavam internadas em enfermarias na cidade, na segunda-feira, duas pessoas ocupavam leitos nas redes p�blica e privada.
Segundo o m�dico infectologista da Secretaria de Sa�de de Nova Lima, Dr. Guenael Freire, a cidade est� acompanhando a tend�ncia do estado, mas algumas estrat�gias adotadas pela equipe de sa�de v�m surtindo efeito.
"Nossa estrat�gia tem sido identificar novos casos, testar, isolar os pacientes e rastrear pessoas que tiveram contato com infectados", explica o especialista.
Para o infectologista, essas pr�ticas reduziram o n�mero de casos graves da COVID-19 e, consequentemente, o n�mero de interna��es. "A equipe de aten��o � sa�de faz um trabalho constante de acompanhamento dos pacientes que est�o se recuperando da doen�a em seus domic�lios", acrescenta.
Segundo dados da Secretaria de Sa�de do munic�pio, nesta ter�a-feira (13), h� sete pacientes internados em leitos das redes p�blica e privada de Nova Lima. Desses pacientes, quatro est�o em enfermaria e tr�s em CTI.
Aumento de notifica��es
Do in�cio da pandemia at� primeiro de setembro, Nova Lima registrou 2.573 casos de COVID-19. Desde ent�o, cerca de mil novos casos foram notificados, um aumento de quase 40% em 45 dias.
De acordo com o infectologista da Secretaria de Sa�de do munic�pio, este aumento � explicado pelo crescimento no n�mero de testes realizados. "Testamos at� mesmo casos leves da doen�a, coisa que muitos munic�pios n�o fazem. Estamos testando tamb�m pessoas assintom�ticas que tiveram contatos com pacientes infectados".
Desafios
O m�dico infectologista aponta alguns desafios no combate � COVID-19 em Nova Lima. Um deles seriam as elei��es. "A mudan�a de governo pode desmotivar e deixar os profissionais da equipe de sa�de p�blica inseguros. Infelizmente, a pandemia coincidiu com o ano de elei��es", lamenta.
Outro desafio, segundo o especialista, � a exaust�o que a popula��o enfrenta ao adotar as orienta��es e protocolos de sa�de. "As pessoas est�o cansadas de usar m�scara, de manter o distanciamento, mas precisamos continuar motivando-as".
Guenael Freire lembra que existe a possiblidade de uma vacina a curto prazo, por isso, � preciso manter os esfor�os de conten��o do v�rus, mesmo com o desgaste dos profissionais de sa�de e da popula��o em geral.