O Comit� Gestor de Crise para a COVID-19, constitu�do em Ipatinga, no Leste de Minas, definiu nesta ter�a-feira (20/10) o protocolo que deve ser obedecido pelos produtores de eventos da cidade, durante a pandemia do novo coronav�rus. Ipatinga est� na onda verde do Plano Minas Consciente desde domingo e o CGC/COVID-19 criou o protocolo baseado na flexibiliza��o permitida, alterando o n�mero de pessoas presentes nos eventos e algumas regras pr�prias, por meio de decreto assinado pelo prefeito Nardyello Rocha.
Em rela��o a volta �s aulas, assunto mais pol�mico em Ipatinga nesse per�odo da pandemia do novo coronav�rus, o prefeito Nardyello Rocha disse que o CCG/COVID-19 n�o vai discutiu esse retorno, como forma de n�o criar aglomera��es nas escolas.
Nas regras estabelecidas e descritas no decreto, a flexibiliza��o para o setor de eventos e espa�os culturais vai ocorrer com 50% da capacidade nominal determinada pelo Corpo de Bombeiros para os ambientes, desde que essa capacidade n�o ultrapasse o n�mero de 500 pessoas por evento.
Durante a coletiva, o prefeito Nardyello Rocha explicou que, se o local do evento comportar um p�blico de 2 mil pessoas, de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros, a sua capacidade ser� limitada em no m�ximo 500 pessoas. Os cinemas e os teatros poder�o vender ingressos em n�mero correspondente a 50% de sua capacidade, deixando claro ao comprador que as cadeiras ser�o ocupadas de forma alternada, uma sim, outra n�o.
O eventos em local aberto ter�o ocupa��o em pequenos espa�os, com 8 pessoas em cada espa�o. A cada dois espa�os, o produtor cultural ter� de instalar um banheiro, para evitar filas e aglomera��o para o uso de banheiros no local.
Nos shows musicais fechados, realizados em casas de shows, vale a regra dos 50% da capacidade do local, at� o n�mero m�ximo de 500 pessoas. Em todas as situa��es, o respons�vel pelo espa�o dos eventos dever� exigir do p�blico o uso de m�scaras faciais e dever� disponibilizar �lcool em gel para todos.
Apesar de ter agradado a maioria dos produtores de eventos e gestores dos espa�os de evento, a flexibiliza��o foi considerada precipitada pela produtora cultural Marilda Lyra. "Avalio como precipitada essa medida. T�nhamos que aguardar mais um pouco. Medidas como essa fazem com que as pessoas relaxem com os cuidados. Os n�meros est�o caindo, mas ainda n�o � o momento. Por aqui n�o vejo nenhuma fiscaliza��o do poder p�blico. Comerciantes trabalhando sem as medidas de preven��o e se voc� questiona ainda ouve desaforos. Precisamos trabalhar, mas temos que ter seguran�a para isso", disse.