
A Opera��o ‘Malebolge’ da Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG), que investiga suposto esquema criminoso entre empresas e pessoas ligadas � Prefeitura Municipal de Arax� (PMA), come�ou sua 5ª fase no in�cio da manh� desta sexta-feira (23), cumprindo um mandado de pris�o, 40 mandados de busca em resid�ncia, 39 mandados em ve�culos, sendo que, at� o momento, 30 celulares foram apreendidos. A Opera��o est� em andamento.
O homem preso � suspeito de coordenar fraudes em licita��es referentes a contratos de presta��o de servi�os do transporte escolar rural. Segundo o delegado respons�vel pela opera��o Renato Alcino Vieira, a pris�o aconteceu na casa dele por volta das 6h, sendo que o mesmo n�o esbo�ou resist�ncia. “N�o � servidor p�blico. Era um dos favorecidos com a fraude e mantinha contrato com a PMA”, contou.
Ainda conforme o delegado, um dos mandados de busca e apreens�o foi cumprido na resid�ncia de uma funcion�ria p�blica do setor de transportes da Secretaria Municipal de Educa��o. Al�m na casa dela, equipe da PCMG de Arax� realizou outros 38 mandados de busca e apreens�o em resid�ncias, sendo em algumas casas de empres�rios que tem contratos com o transporte escolar rural de Arax� e, a maior parte dos mandados, em casas de pessoas ligadas com a suposta fraude.
Mais informa��es da 5ª fase da Opera��o ser�o divulgadas ao meio dia desta sexta-feira (23), quando o delegado Renato Alcino concede coletiva � imprensa em sala do 2º pavimento do Shopping Boulevard Garden.
Suposto desvio irregular de mais de R$ 5 mi
A Opera��o “Malebolge’ foi iniciada em agosto deste ano para apurar um suposto esquema criminoso de desvios de recursos p�blicos entre empresas e pessoas ligadas � Prefeitura de Arax�. Segundo a PCMG, as investiga��es conclu�ram que foram desviados mais de R$ 5 milh�es do munic�pio, desde o ano de 2015. O inqu�rito cont�m 16 mil p�ginas com diversas provas levantadas ao longo da opera��o.
Segundo o inqu�rito, j� foram indiciados a ex-secret�ria de governo do munic�pio e o marido dela, ex-assessor municipal que atuava na tesouraria. Al�m deles, um casal s�cio de uma empresa de transportes que atuava na cidade, o filho deles, empres�rios, entre outras pessoas ligadas ao esquema. Alguns deles chegaram a ficar presos no Pres�dio de Sacramento, mas, agora, respondem em liberdade pelos crimes de peculato, falsidade ideol�gica, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa.
O delegado Renato Alcino Vieira definiu os suspeitos como uma associa��o inescrupulosa que atuava na administra��o p�blica. “Trata-se de investiga��o que descortinou a exist�ncia de uma associa��o inescrupulosa, cujos membros desviaram recursos p�blicos e se enriqueceram, valendo-se de estrat�gia de infiltra��o na sociedade civil e institui��es p�blicas", declarou.
“Existem provas que revelam que a chefe da quadrilha estava utilizando a estrutura da Prefeitura, al�m de servidores que aderiram ao projeto, para angariar apoio pol�tico e conseguir votos para o pr�ximo pleito eleitoral”, finalizou o delegado Renato Alcino