
O acusado chegou a confessar o crime, cometido em novembro de 2019, na delegacia, afirmando que matou “porque quis”. Ele disse ao policial militar, respons�vel por sua pris�o, que o motivo do crime era o fato de a v�tima ter um relacionamento amoroso com sua filha. No entanto, isso n�o ficou comprovado durante a investiga��o criminal.
Em depoimento � justi�a, ele informou que conhecia a v�tima “um pouco”, mas logo em seguida negou conhec�-la. Quando questionado a respeito das alega��es feitas na delegacia de pol�cia, disse n�o se recordar das declara��es.
Segundo den�ncia do Minist�rio P�blico, o acusado ficou esperando a v�tima sair da igreja. Quando o viu, foi em sua dire��o e atirou contra a cabe�a de Lucas. O homem foi detido por populares, por�m ainda disparou em dire��o a um aglomerado de pessoas que sa�a do culto. O tiro atingiu uma jovem, que foi socorrida e sobreviveu aos ferimentos.
Agredido por populares
A defesa do suspeito argumentou que ele foi agredido por algumas pessoas que estavam na porta da igreja, quase ao mesmo tempo em que fez os disparos. Assim, devido ao "golpe de luta" que recebeu, ficou inconsciente. Isso demonstraria que o acusado n�o foi autor do segundo disparo que atingiu a jovem.
Entretanto, o juiz Marcelo Fioravante entendeu que h� ind�cios de autoria do crime. Ele ressaltou que cabe agora aos jurados analisarem de forma mais aprofundada o conjunto de provas.
O homem ser� julgado por homic�dio e tentativa de homic�dio. O suposto comparsa tamb�m ser� julgado pela participa��o no crime.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.