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Estado de Minas C�U AZUL

Acusado de matar em porta de igreja vai a j�ri popular

O homem confessou o crime e alegou que matou 'porque quis'


29/10/2020 18:18 - atualizado 29/10/2020 18:47

Segundo a denúncia do Ministério Público, o acusado esperou a vítima sair da igreja para atirar(foto: TJMG/Divulgação)
Segundo a den�ncia do Minist�rio P�blico, o acusado esperou a v�tima sair da igreja para atirar (foto: TJMG/Divulga��o)
O homem acusado de atirar e matar o jovem Lucas de Souza Andrade na porta da Igreja Batista da Pampulha, no Bairro C�u Azul, regi�o de Venda Nova, ser� julgado por j�ri popular no F�rum Lafayette, em Belo Horizonte. Al�m dele, um suposto comparsa, que teria emprestado o rev�lver e conduzido o suspeito ao local do crime, tamb�m vai a julgamento. A decis�o foi publicada nesta quinta-feira (29), pelo juiz sumariante do 1º Tribunal do J�ri de BH, Marcelo Rodrigues Fioravante.
 
O acusado chegou a confessar o crime, cometido em novembro de 2019, na delegacia, afirmando que matou “porque quis”. Ele disse ao policial militar, respons�vel por sua pris�o, que o motivo do crime era o fato de a v�tima ter um relacionamento amoroso com sua filha. No entanto, isso n�o ficou comprovado durante a investiga��o criminal.
 

Em depoimento � justi�a, ele informou que conhecia a v�tima “um pouco”, mas logo em seguida negou conhec�-la. Quando questionado a respeito das alega��es feitas na delegacia de pol�cia, disse n�o se recordar das declara��es.

Segundo den�ncia do Minist�rio P�blico, o acusado ficou esperando a v�tima sair da igreja. Quando o viu, foi em sua dire��o e atirou contra a cabe�a de Lucas. O homem foi detido por populares, por�m ainda disparou em dire��o a um aglomerado de pessoas que sa�a do culto. O tiro atingiu uma jovem, que foi socorrida e sobreviveu aos ferimentos.

Agredido por populares

A defesa do suspeito argumentou que ele foi agredido por algumas pessoas que estavam na porta da igreja, quase ao mesmo tempo em que fez os disparos. Assim, devido ao "golpe de luta" que recebeu, ficou inconsciente. Isso demonstraria que o acusado n�o foi autor do segundo disparo que atingiu a jovem.

Entretanto, o juiz Marcelo Fioravante entendeu que h� ind�cios de autoria do crime. Ele ressaltou que cabe agora aos jurados analisarem de forma mais aprofundada o conjunto de provas.

O homem ser� julgado por homic�dio e tentativa de homic�dio. O suposto comparsa tamb�m ser� julgado pela participa��o no crime.
 
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie. 


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