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Estado de Minas LUTO

Morre D�a Januzzi, �cone do jornalismo mineiro

D�a estava internada havia 12 dias no Hospital Metropolitano C�lio de Castro, na Regi�o do Barreiro, em BH, e a causa da morte n�o foi divulgada


04/11/2020 17:36

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press - 7/4/18)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press - 7/4/18)
O jornalismo perdeu na tarde desta quarta-feira (4) um de seus nomes mais brilhantes. Morreu aos 68 anos a jornalista belo-horizontina D�a Januzzi, que trabalhou como rep�rter no Estado de Minas durante tr�s d�cadas e assinou, com sucesso, a coluna Cora��o de M�e, na qual escrevia, aos domingos, sobre as venturas, aventuras e algumas desventuras de ser m�e. 

D�a estava internada havia 12 dias no Hospital Metropolitano C�lio de Castro, na Regi�o do Barreiro, em BH, e a causa da morte n�o foi divulgada. Vale lembrar que a jornalista era admiradora do trabalho do m�dico que foi prefeito da capital e d� nome ao hospital.

Com um texto sempre emocionante, desses que pegam o leitor pelo bra�o para uma viagem at� o ponto final, com escalas nos segredos da alma, D�a Januzzi era filha do craque Guar�, �cone do futebol mineiro, e Am�lia, ambos falecidos. Deixa o filho Gabriel, personagem de muitas hist�rias de Cora��o de M�e, coluna que virou livro.

Na edi��o comemorativa dos 90 anos do EM, em 2018, a jornalista registrou: " Escrever foi a coisa mais revolucion�ria que eu j� fiz". Formada na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), nos anos 1970, D�a participou ativamente da luta pelos direitos das mulheres e se orgulhava de fazer parte de uma gera��o que derrubou barreiras principalmente na �rea do comportamento.

APAIXONADA No Estado de Minas, ao longo de sua trajet�ria, D�a passou por v�rias editorias - Gerais, Feminino, Bem Viver - sendo esta �ltima onde ela criou a coluna "Cora��o de M�e". Segundo Ellen Cristie, subeditora do Portal Uai/Em.com.br, com quem a jornalista trabalhou por mais de 10 anos, D�a era apaixonada pelo jornal e pela profiss�o. "Ela amava ir para a reda��o todos os dias, sugerir pautas de comportamento e pensar sobre o tema da sua pr�xima coluna. Tinha um texto primoroso, que fazia a gente chorar."

Ap�s a publica��o de sua coluna, aos domingos, D�a chegava animada na reda��o segunda-feira, falando sobre a repercuss�o de seus textos. "Foi uma colega de ouro, uma amiga e uma professora. D�a era �nica. Vai fazer uma falta enorme", disse.


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