
Divin�polis, na regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais registrou em outubro queda em tr�s indicadores da COVID-19: m�dia de notifica��es, mortes e interna��es. J� o de confirma��es manteve o mesmo patamar do m�s anterior. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Sa�de, que atribuiu a redu��o �s medidas adotadas pelo munic�pio e a conscientiza��o da popula��o.
A m�dia di�ria de notifica��es caiu pelo segundo m�s consecutivo. Passou de 114 em agosto, para 110 em setembro e 67 em outubro. J� as mortes em decorr�ncia da doen�a ca�ram de 0,50 no m�s anterior (15) para 0,39 em outubro (12). Em setembro foram registradas 84 interna��es no setor de enfermaria e no Centro de Terapia Intensiva (CTI). No m�s seguinte esse n�mero reduziu para 65.
J� a progress�o de casos confirmados manteve-se est�vel. A m�dia foi de 14.2 nos dois meses. Divin�polis contabiliza 15789 notifica��es, 2016 casos confirmados e 70 �bitos em decorr�ncia do novo coronav�rus, segundo o boletim divulgado nesta segunda-feira (09). Os pacientes recuperados somam 1797. 55 pessoas em tratamento contra a doen�a est�o internadas em enfermarias e CTI’s, com taxa de ocupa��o de 26,3%.
Distanciamento
O secret�rio municipal de Sa�de Amarildo de Sousa disse que a queda � reflexo do trabalho ostensivo desenvolvido pelo munic�pio desde o in�cio da pandemia. “Estamos colhendo os frutos agora”, afirmou. A cidade foi a primeira do estado a registrar um caso da doen�a. Antes mesmo da confirma��o, havia um plano de conting�ncia.
Embora os indicadores sinalizem uma melhora no cen�rio local, a preocupa��o ainda continua. Apesar de destacar a queda, o secret�rio pede que as medidas de preven��o n�o sejam abandonadas. “A gente n�o pede mais isolamento, agora ele � s� para quem tem sintomas. Para quem n�o est� com sintomas � o distanciamento social. Pode estar nos locais, mas com dois metros de dist�ncia para que a gente possa continuar na onda verde. Se afrouxar nem sei o que pode acontecer”, alertou.
Com libera��o total das atividades econ�micas, restri��es foram estabelecidas para manter a seguran�a. Para tentar manter os indicadores, o munic�pio tamb�m est� apostando na fiscaliza��o. “Um dos fatores � a fiscaliza��o ostensiva. O povo pode at� achar ruim, mas desaglomera. S�o festas clandestinas nos finais de semana com 400 pessoas. Em apenas uma, s�o 400 pessoas que a gente devolve para casa”, cita. Os eventos est�o permitidos apenas com aprova��o do protocolo sanit�rio e com no m�ximo 250 pessoas.
Al�m das a��es, outro fator foi destacado pelo secret�rio: o clim�tico. “Estamos no per�odo em que � previsto para ter uma queda”, destacou. Mesmo com as festas de final de ano se aproximando, os olhos j� est�o voltados tamb�m para fevereiro e mar�o, quando est� prevista a segunda onda da COVID-19 no pa�s. “Estamos seguindo um padr�o do que est� acontecendo na Europa”, destacou.
*Amanda Quintiliano especial para o EM