
A Pol�cia de Assun��o, capital do Paraguai, investiga a morte do estudante de medicina mineiro Paulo Rezende Vilela Neto, de Uberaba, que morreu carbonizado no porta-malas de seu carro. O corpo foi encontrado na madrugada de domingo (15), no entanto, somente foi identificado nessa ter�a-feira (17).

Paulo vivia no Paraguai h� cerca de 10 anos. Foi atr�s de seu sonho: tornar-se m�dico. Estava no s�timo per�odo de medicina e, para viver no pa�s vizinho, tinha de se virar, por isso trabalhava como motorista de aplicativo.
A maioria dos clientes de Paulo era formada por estudantes brasileiros. Os colegas contam que ele era muito trabalhador e n�o tinha hora para trabalhar. Tinha muitos amigos e, segundo contam, era muito am�vel e querido por todos. Em Assun��o, segundo os estudantes brasileiros, eles s�o vistos como 'elite'. Mas segundo testemunhas, Paulo nunca tinha tido problemas com isso.
Os amigos deram falta dele no domingo. Foram at� sua casa, tocaram campainha, mas ningu�m atendeu a porta. Resolveram, ent�o, dar queixa de desaparecimento junto � pol�cia local, que deu in�cio, imediatamente, a uma investiga��o.
Foram at� a casa do estudante, mas n�o encontraram nada suspeito. Ao mesmo tempo, corria paralelamente a investiga��o sobre o carro encontrado incendiado, com um corpo dentro. Os policiais passaram, ent�o, a trabalhar com a hip�tese de o corpo ser do estudante de medicina.
Inc�ndio foi filmado
No relato da pol�cia sobre o carro incendiado, existe um v�deo feito por vizinhos ao local, com o ve�culo pegando fogo e, algumas testemunhas contam que ouviram gritos de socorro, vindo da dire��o do ve�culo, que estava na beira de um remanso, que d� no Rio Paraguai.
Nessa investiga��o, algumas testemunhas contaram que viram dois homens fugindo do local, logo depois de atearem fogo no carro. Tr�s c�meras de v�deo foram localizadas em resid�ncias pr�ximas ao local do crime, no entanto as imagens de apenas uma delas foi coletada ate o momento. Existe a expectativa quanto �s outras duas.
A Pol�cia do Paraguai n�o revela quais as linhas de investiga��o e nem as hip�teses que investiga. A fam�lia da v�tima est� revoltada e mant�m sil�ncio, por enquanto, mas j� se sabe que ela pedir� ajuda ao governo brasileiro nas apura��es.
