
A reportagem apurou que 11 im�veis j� estavam vendidos. Apenas um deles - uma das coberturas - ainda estava dispon�vel e era anunciado por uma imobili�ria de Betim por R$ 280 mil. O an�ncio foi retirado pouco depois do desabamento.

Garantia
A pedido do EM, o diretor da C�mara Imobili�ria de Minas Gerais (CMI-MG), Leonardo Mattos, avaliou os registros cartor�rios do edif�cio In Cairo. Para o dirigente, a documenta��o do pr�dio � robusta e, a princ�pio, n�o apresenta irregularidades. A pr�pria exist�ncia do registro de incorpora��o seria um bom sinal, j� que vender im�vel na planta sem incorporar � crime previsto na Lei 4.591/64, pass�vel de at� 4 anos de reclus�o. “Ao menos no que tange aos pap�is, o construtor parece ter seguido a lei. Sobre resto, n�o posso opinar", comentou o Mattos.

“Essa medida assegura que o dinheiro investido na obra ou mesmo aquilo que ela tem de valor, como o terreno, permanecer� apartado do patrim�nio da empresa. Portanto, ela n�o poder� usar nada disso para pagar d�vidas, por exemplo. Muito menos vender ou empregar os recursos direcionados � constru��o em qualquer outra coisa. A exist�ncia dessa cl�usula pode inclusive ajudar a amenizar os preju�zos materiais dos cond�minos do pr�dio de Betim”, ponderou.
Levantamentos iniciais do Conselho de Engenharia e Arquitetura de Minas Gerais (Crea-MG) mostram que a situa��o da obra, at� ent�o, tamb�m era regular. Em nota divulgada nessa quinta-feira (19), a entidade afirmou que os trabalhos da construtora foram fiscalizados na quarta(18). Conforme a institui��o, o engenheiro t�cnico respons�vel est� devidamente cadastrado no Conselho, assim como a Anota��o de Responsabilidade T�cnica (ART). O canteiro j� havia sido fiscalizado em fevereiro deste ano.