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Estado de Minas PANDEMIA

Kalil diz estar sofrendo press�o para 'fechar' BH por conta da COVID-19: 'A situa��o � muito grave'

Prefeito clamou por conscientiza��o; retorno � 'fase zero' de flexibiliza��o n�o est� descartado


25/11/2020 12:33 - atualizado 25/11/2020 17:23

Prefeito concedeu entrevista nesta quarta.(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Prefeito concedeu entrevista nesta quarta. (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), afirmou, nesta quarta-feira, que n�o descarta retroceder no que tange �s fases de flexibiliza��o tomadas em virtude da pandemia do novo coronav�rus. Reeleito com mais de 63% dos votos, o chefe do Executivo municipal garantiu estar respaldado, pela popula��o, para endurecer as medidas restritivas.


“A popula��o respondeu na urna o que ela pensa de fechar a cidade. Estou recebendo uma press�o muito forte agora para fechar a cidade. A situa��o � muito grave. Uma pena que eu tenha que voltar aqui. Se n�o tomarem conta, n�s vamos fechar a cidade”, disse, em apelo, sobretudo aos comerciantes belo-horizontinos. Kalil clamou por ajuda dos cidad�os da capital mineira.

Segundo ele, se n�o houver conscientiza��o, o retorno � fase ‘zero’ de flexibiliza��o — em que s� servi�os essenciais s�o autorizados a abrir as portas — pode acontecer a qualquer momento.

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“Vamos ajudar porque o poder p�blico vai virar poder de pol�cia. Que os comerciantes tomem conta se n�o n�o vamos chegar at� o natal. Amanh� poderemos estar aqui fechando tudo”, pediu.

 

Estat�sticas da COVID-19 em BH


De acordo com o mais recente boletim divulgado pela PBH, publicado nessa ter�a (24), a cidade soma s�o 53.115 pessoas infectadas pela COVID-19 e 1.622 �bitos em virtude da doen�a. O documento contabilizou 245 novos casos e oito mortes em rela��o ao levantamento anterior, datado de segunda (23).

A ocupa��o de leitos de terapia intensiva est� em 40,4%, enquanto 38,1% das vagas de enfermaria t�m pacientes. No come�o da semana passada, os �ndices estavam em 31,8% e 29,8%, respectivamente. Os dois par�metros permanecem na fase controlada, abaixo dos 50%, mas a alta progressiva requer aten��o da popula��o para que sejam redobrados os cuidados com a pandemia.

Ainda conforme o boletim dessa ter�a, a incid�ncia de COVID-19 acumulada nos �ltimos 14 dias, por 100 mil habitantes, aumentou de 89,9 para 90,9. O �ndice � o maior j� registrado em novembro e est� muito distante dos 20 casos que delimitam a faixa de baixo risco, de acordo com �rg�os de sa�de. � o limite que a prefeitura utiliza para, por exemplo, retomar as aulas presenciais.

Em contrapartida, a taxa de transmiss�o, tamb�m conhecida por Rt. Isso porque o �ndice caiu de 1,09 para 1,08. Na semana passada, o n�mero chegou a 1,13, o maior j� registrado desde o come�o de julho. Atualmente, cada 100 pessoas infectadas s�o capazes de passar a doen�a para outras 108. A taxa de transmiss�o volta para a fase 'verde', ou seja, de controle, abaixo de 1.

Fases de flexibiliza��o


A reabertura do com�rcio em Belo Horizonte foi feita de forma gradual, dividida em tr�s fases. Na primeira, no in�cio de agosto, foram contemplados todo o com�rcio varejista e atacadista, sal�es de beleza, shoppings e galerias de loja. No caso dos shoppings, inicialmente houve limita��o de hor�rios nos fins de semana, j� que a autoriza��o para funcionamento seria apenas de ter�a-feira a sexta-feira, das 12h �s 20h. Na segunda fase, a partir de 21 agosto, foram liberados os restaurantes, contudo sem venda de bebidas alco�licas.

Somente em setembro os bares foram liberados a funcionar e vender bebidas, depois de acordo entre a prefeitura de Belo Horizonte e a Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG), mediado pela Justi�a. Durante esse per�odo, houve v�rias flexibiliza��es no protocolo, como libera��o dos shows (a partir de setembro) e autoriza��o para abertura durante todos os dias.

Posteriormente, atividades da fase 3 foram inclu�das no programa de abertura. Academias, museus, zool�gicos e cinemas foram gradativamente liberados, com restri��es quanto ao n�mero de pessoas e de espa�o, com obriga��o de manter os cuidados de higiene e isolamento.


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