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Estado de Minas COVID-19

Pol�micas e falta de coordena��o derrubam nota da Uni�o na luta contra o v�rus

Para cientista pol�tico, aux�lio emergencial � o que segura parcela de percep��o positiva sobre a gest�o do governo federal na pandemia


28/11/2020 06:00 - atualizado 28/11/2020 07:18

Após várias polêmicas no Ministério da Saúde, o ministro Eduardo Pazuello foi desautorizado pelo presidente da República (foto: Sérgio Lima/AFP - 16/9/20)
Ap�s v�rias pol�micas no Minist�rio da Sa�de, o ministro Eduardo Pazuello foi desautorizado pelo presidente da Rep�blica (foto: S�rgio Lima/AFP - 16/9/20)
A gest�o dos efeitos da dissemina��o da COVID-19 no Brasil enfrentou pol�micas, briga pol�tica e absoluta falta de coordena��o centralizada. O Minist�rio da Sa�de, na teoria a pasta respons�vel por ditar as normas para conter a dissemina��o da doen�a, teve sucessivas trocas de comando. Cerca de um m�s ap�s o in�cio da pandemia — e depois de declara��es negacionistas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) —, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu autonomia a estados e munic�pios para a tomada de medidas ante o coronav�rus.

Durante a pandemia, o presidente Jair Bolsonaro chegou a assinar decreto publicado no Di�rio Oficial da Uni�o que incluiu uma s�rie de atividades na lista de setores considerados essenciais, como academias de gin�stica, sal�es de beleza e barbearias. A inten��o era for�ar uma abertura por parte dos estados e munic�pios, que t�m autonomia para tomar decis�es. O governo federal tamb�m paga o aux�lio emergencial para trabalhadores desempregados e informais. As cinco primeiras parcelas foram de R$ 600; as tr�s �ltimas, que ainda est�o sendo depositadas, de R$ 300.

O fim do aux�lio emergencial deve proporcionar impactos negativos � avalia��o de Bolsonaro. “A crise econ�mica provocada pela pandemia ainda n�o se refletiu na avalia��o do governo federal. Quando o aux�lio for interrompido e a popula��o tiver menos dinheiro para gastar, vai haver reflexos na economia. O que est� segurando a economia � o aux�lio, enquanto o que segura a boa avalia��o do governo � o aux�lio. � uma cadeia”, afirma o cientista pol�tico Domilson Coelho, diretor-executivo da consultoria F5 Atualiza Dados, que fez pesquisa sobre a percep��o dos belo-horizontinos quanto � gest�o das medidas de combate � COVID-19 da Prefeitura de BH (PBH), governo estadual e a Uni�o. A PBH foi melhor avaliada que o Estado e o governo federal. 

O Planalto fez acordo de coopera��o para ter acesso � vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laborat�rio AstraZeneca. Al�m da distribui��o das doses em territ�rio nacional, o pa�s, por meio da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), tamb�m passar� a produzir os imunizantes. Em outubro, o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, anunciou a inten��o de compra do imunizante CoronaVac, desenvolvido pela ind�stria chinesa Sinovac Biotech, em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo de S�o Paulo, mas Bolsonaro, no dia seguinte, vetou a aquisi��o. O presidente trava uma guerra pol�tica com o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB).



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