A taxa de ocupa��o de leitos tamb�m est� muito alta. Nos hospitais particulares, os leitos UTI COVID-19 est�o 100% ocupados. No hospitais que atendem pelo SUS, a ocupa��o da UTI chegou a 86,20% na tarde desta segunda-feira.
A situa��o � cr�tica e motivou uma reuni�o de emerg�ncia hoje na sede Minist�rio P�blico de Minas Gerais em Governador Valadares. O prefeito reeleito Andr� Merlo (PSDB) cobrou a��es efetivas do governo do estado para o atendimento aos pacientes da COVID-19 na cidade e na macrorregi�o Leste, que s�o atendidos em Governador Valadares.
A preocupa��o do prefeito � com uma poss�vel falta de leitos em caso de aumento dos �ndices de contamina��o pelo novo coronav�rus e a regula��o, pelo estado, de pacientes de outras regi�es para Valadares.
A preocupa��o do prefeito � com uma poss�vel falta de leitos em caso de aumento dos �ndices de contamina��o pelo novo coronav�rus e a regula��o, pelo estado, de pacientes de outras regi�es para Valadares.
Participaram da reuni�o, o promotor de Justi�a, Randal Bianchini; representantes da Secretaria Municipal de Sa�de, da Superintend�ncia Regional de Sa�de, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Procuradoria Geral do Munic�pio (PGM) e dos hospitais particulares da cidade com leitos de UTI-COVID-19.
Bianchini disse que o MP tem acompanhado de perto o trabalho do munic�pio, que na sua avalia��o, tem sido bem feito, assim como o trabalho do governo do estado. "Mas todo mundo chegou no limite. Essa discuss�o precisa ser levada com urg�ncia para o secret�rio de Estado para resultados mais efetivos”, disse o promotor.
O prefeito Andr� Merlo disse que o foco da prefeitura � salvar vidas, e o o governo do estado precisa olhar de forma diferente para Valadares agora. "Apesar de termos tomado todas as provid�ncias para ampliarmos a rede de atendimento e j� contarmos com 58 leitos de UTI-SUS COVID-19, precisamos unir nossas for�as, ainda mais, para evitar um colapso na sa�de de Valadares”, disse.
Os representantes dos hospitais, inclusive da rede p�blica de sa�de (HM) alertaram para a falta de profissionais, como m�dicos, enfermeiros e fisioterapeutas respirat�rios na cidade, que s�o fundamentais para o tratamento do paciente, assim como tamb�m a preocupa��o com a falta de leitos. Muitos est�o afastados por causa da doen�a ou desistiram do trabalho por causa dos riscos da profiss�o.