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Estado de Minas SA�DE

Saiba como um hospital que atende apenas pelo SUS � refer�ncia no pa�s

A Funda��o Hospitalar S�o Francisco de Assis est� completando 10 anos e � uma das institui��es que est�o na linha de frente no combate � COVID-19 em BH


11/12/2020 16:58 - atualizado 11/12/2020 17:40

A Fundação Hospitalar São Francisco de Assis possui duas unidades, uma no no bairro Concórdia e outra no Santa Lúcia(foto: Divulgação/Fundação Hospitalar São Francisco de Assis)
A Funda��o Hospitalar S�o Francisco de Assis possui duas unidades, uma no no bairro Conc�rdia e outra no Santa L�cia (foto: Divulga��o/Funda��o Hospitalar S�o Francisco de Assis)
A Funda��o Hospitalar S�o Francisco de Assis est� completando 10 anos. No entanto, o hospital de mesmo nome, � o segundo mais antigo de Belo Horizonte. O complexo possui duas unidades, atende exclusivamente pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS) e � um dos hospitais com leitos dispon�veis para pacientes afetados pelo coronav�rus. Al�m disso, foi premiado pela excel�ncia em sa�de.  

“Por ser 100% SUS, nosso olhar � realmente para quem mais precisa, para os mais necessitados. Prezamos por uma sa�de de qualidade. Temos 33 especialidades m�dicas. Ano passado, n�s fomos o maior servi�o de cirurgia ortop�dica SUS do Brasil. Temos alta complexidade em cardiologia, nefrologia, cirurgia geral e agora, mais recentemente, tivemos aprova��o de uma resid�ncia m�dica em cirurgia bari�trica, que � a segunda a existir no Brasil”, explica o Di�cono Paulo Taitson, presidente do Conselho Curador da funda��o. 

Estrutura

A funda��o tem uma unidade no Bairro Conc�rdia, Regi�o Nordeste, e outra no Bairro Santa L�cia, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, conta com 317 leitos, sendo 52 de CTI. S� no ano passado, realizou mais de 128,5 mil internac%u0327o%u0303es e 356,2 mil atendimentos. 

“N�o existe maca no corredor, pacientes fora do leito ou len�ol rasgado. O n�vel de satisfa��o dos nossos pacientes gira em torno de 80%. Por ser SUS, � um diferencial. Atendemos pessoas vindas de 420 cidades mineiras, no ano passado. Todo paciente que chega ao nosso hospital vem da central de leitos, da Secretaria de Sa�de. Eles fazem a triagem e encaminham. Podemos receber pacientes de todo o estado”, explica Taitson

Segundo ele, a funda��o � equipada com mais de 20 cadeiras de hemodi�lise, um setor de oncologia muito forte, que oferece uma especializa��o nesta �rea para residentes. J� na ortopedia, s�o oferecidas resid�ncias para todas as especialidades: ombro, joelho e coluna. 
 
O Diácono Paulo Taitson, presidente do Conselho Curador da fundação fala sobre a importância do atendimento aos pacientes que mais precisam (foto: Divulgação/Fundação Hospitalar São Francisco de Assis)
O Di�cono Paulo Taitson, presidente do Conselho Curador da funda��o fala sobre a import�ncia do atendimento aos pacientes que mais precisam (foto: Divulga��o/Funda��o Hospitalar S�o Francisco de Assis)
 

Combate � COVID-19

“Com a demanda da COVID chegamos em determinado momento a ser o terceiro maior em volume de atendimento. A prefeitura nos solicitou leitos comuns e de CTI para COVID-19. Separamos, logo no in�cio da pandemia, em torno de 80 leitos para atender a essa demanda. E entre maio e junho, eles chegaram a ficar todos ocupados. Neste momento, n�s estamos com 30 leitos para atender a esses pacientes”, relada o presidente da funda��o. 

Excel�ncia em sa�de

A Funda��o Hospitalar S�o Francisco de Assis teve sua atua��o reconhecida e foi uma das institui��es vencedoras da 8ª edi��o do Pr�mio Excel�ncia da Sa�de.

“O pr�mio seleciona entre os hospitais brasileiros, aqueles que t�m �ndices de excel�ncia em atendimento e na qualidade do corpo cl�nico. Entre 40 hospitais brasileiros, com refer�ncias como Albert Einstein, S�rio Liban�s e Moinhos de Vento, ganhar esse pr�mio � um diferencial”, explica Taitson. 

Ela conta que a funda��o tem startups, uma governan�a cl�nica e est� sempre buscando se aprimorar. “O paciente que recebemos precisa de um cuidado maior. Ele vem de um posto de sa�de, que geralmente � um ambiente cheio e l� na funda��o pode encontrar um atendimento diferenciado.” 

Apoio e parcerias 

“Sempre buscamos o apoio da iniciativa privada tamb�m. Porque ser SUS n�o � f�cil”, afirma. O presidente da funda��o pontua que para conseguir essa excel�ncia, atendendo exclusivamente pelo Sistema �nico de Sa�de � preciso, em primeiro lugar, amar aquilo que se faz, ao receber os pacientes que chegam. “Eles precisam ser olhados com mais cuidado e amor.” 

Em segundo lugar, mostrar ao setor privado e � comunidade o quanto o trabalho da funda��o � importante. “Nesta pandemia, a popula��o em geral p�de ver o quanto o SUS tem valor. Fomos em busca de doa��es de cosm�ticos, conseguimos estoque de �lcool em gel para abastecer o hospital por seis meses, atrav�s de empresas de outros estados. Recebemos tamb�m cremes hidratantes para todo nosso corpo assistencial e n�s temos mais de 1.400 colaboradores. Quando voc� come�a a dar resultado, a sociedade v�. E percebe que o SUS funciona.” 

Taitson ressalta que o hospital � o 5° maior SUS de Minas e o 20° do Brasil em volume de atendimento. Al�m disso, a funda��o realiza parcerias que ajudam em algumas �reas espec�ficas. 

“Conversamos com a Sociedade Brasileira de H�rnia e fizemos uma campanha nacional. Ent�o, vieram v�rios m�dicos volunt�rios e operaram durante a madrugada, para diminuir a fila de h�rnia do SUS. Na oncologia, algumas empresas fizeram campanhas de doa��o de cabelos para confec��o de perucas para nossas pacientes. Existe muito boa vontade do setor privado e da comunidade em nos ajudar”.   

Doa��es   

O que a funda��o recebe de doa��es, por�m, n�o chega a 5% do or�amento mensal. Por isso, as a��es para arrecadar doa��es s�o constantes. Os interessados em ajudar, podem acessar o site da institui��o, clicando aqui

“N�s da Funda��o S�o Francisco de Assis trilhamos um caminho de nos guiarmos na perspectiva da cultura do encontro e valorizando sempre o SUS. � muito satisfat�rio fazer parte de uma institui��o que est� nesse n�vel de excel�ncia e satisfa��o dos pacientes, mas precisamos da ajuda de todos”, finaliza.   
 
*Estagi�ria sob supervis�o  da editora-assistente Vera Schmitz


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