
A decis�o da ju�za sumariante do 2º Tribunal do J�ri de Belo Horizonte, Amalin Aziz Sant’Ana, foi tomada depois da den�ncia do Minist�rio P�blico, em maio de 2019, que foi aceita no mesmo dia. Agora, Rafael ser� julgado por duplo homic�dio e por les�o corporal grav�ssima. A data do julgamento ainda n�o foi definida.
O acidente aconteceu por volta de 4h do dia 11 de dezembro de 2016, na Avenida Tancredo Neves, pr�ximo ao Bairro Paquet�, na Regi�o da Pampulha. No dia, testemunhas contaram aos policiais militares que Rafael dirigia de forma temer�ria, em alta velocidade, e que os passageiros estavam sem cinto de seguran�a, com mais da metade dos corpos para fora da janela.
O carro de Rafael s� parou depois de acertar uma �rvore e uma manilha. Com a batida, uma passageira ficou presa �s ferragens e morreu. Um segundo ocupante foi arremessado em dire��o ao c�rrego que passa pela avenida e tamb�m faleceu. Eles eram namorados, de acordo com a den�ncia. O terceiro rapaz que estava no carro sobreviveu � trag�dia, assim como o motorista, mas precisou de amputar um dos dedos do p�.
Pouco antes da batida, outro ve�culo passou correndo pela via, o que levantou a suspeita de que eles participavam de um racha.
Den�ncia
De acordo com a den�ncia do Minist�rio P�blico, o grupo voltava de uma boate na madrugada do acidente, depois de passar o dia inteiro em outra festa de anivers�rio. Ainda segundo o �rg�o, todos eles beberam no evento durante a tarde e tamb�m na casa noturna, "em quantidade suficiente para a altera��o da capacidade psicomotora".
O MP afirmou que Rafael estava nitidamente embriagado. No boletim de ocorr�ncia, a Pol�cia Militar relatou que o condutor apresentava, de fato, sinais de embriaguez, mas se recusou a fazer o teste do baf�metro no local do acidente e no hospital. A den�ncia tamb�m conta o fato de o motorista ter sido seguido por amigos em outro ve�culo, quando transitavam pela Avenida Tancredo Neves, e que Rafael “resolveu acelerar seu carro al�m dos limites legais”.