
Ciente da decis�o judicial, a Secretaria de Sa�de voltou atr�s e cancelou a Resolu��o para os outros 7 supermercados que estavam na lista do rod�zio.
O rod�zio de CPF consistia em revesar o acesso das pessoas em nove supermercados da cidade de acordo com o �ltimo algarismo do CPF. Se fosse par, poderiam entrar nos supermercados nos dias pares, e com o final �mpar, nos dias �mpares. A Resolu��o entrou em vigor na quinta-feira (17/12) e iria at� o dia 31 de dezembro.
De acordo com o Secret�rio de Sa�de de Mariana, Danilo Brito, a rede de supermercados que tem duas unidades na cidade entrou com mandado de seguran�a alegando queda de 50% de venda.
“O supermercado confirmou que n�s conseguimos diminuir a aglomera��o de pessoas nesse per�odo. N�s entendemos que a pessoa que deixou de ir naquele dia, foi no dia seguinte, ent�o a gente entendeu que foi uma medida acertada”, disse.
De acordo com a a��o movida pelo SJ Supermercados, os supermercados fazem parte de servi�os essenciais de abastecimento e, al�m disso, a escolha de apenas 9 supermercados da cidade foi injusta, pois permitiu o funcionando normal dos outros estabelecimentos que atuam no mesmo ramo de atividade.
Na decis�o, a ju�za Marcela Oliveira Decat, da comarca de Mariana, alega que os munic�pios que aderirem ao Plano Minas Consciente devem assegurar que os servi�os de hipermercado, supermercados e mercados sejam mantidos em funcionamento mesmo estando na onda vermelha, pois s�o considerados servi�os essenciais e indispens�veis para a sociedade.
Ainda segundo o secret�rio de sa�de, janeiro vai ser um m�s dif�cil para a popula��o de Mariana devido ao reflexo das festas de fim de ano.
“Fa�o um alerta: como secret�rio vejo um momento muito dif�cil em quest�o de falta leitos, mas fa�o tamb�m um apelo para a popula��o que se for confraternizar que seja com o seu n�cleo familiar e evite deslocamentos e aglomera��es. A gente pede, mas t�m pessoas que acham que n�o vai acontecer nada com elas, ai quando acontece, j� pode ser tarde”, completa.