
Ap�s quase quatro anos fechado, o Teatro Experimental de Uberaba Augusto Cesar Vanucci (TEU), fundado em 21 de abril de 1965, foi reinaugurado pela Prefeitura Municipal de Uberaba (PMU), por meio da Funda��o Cultural Ant�nio Carlos Marques, na tarde desta segunda-feira (28) ap�s passar por uma completa reforma.
A reinaugura��o do tradicional teatro da cidade de Uberaba, que possui arquitetura do s�culo XX, constru��o em estilo Art D�co e telha francesa, contou com apresenta��o da Orquestra de Uberaba; com n�mero de integrantes reduzidos, devido a situa��o da pandemia.
Segundo Marcelo Palis, presidente da Funda��o Cultural de Uberaba Ant�nio Carlos Marques, em abril de 2017 foi �ltimo m�s e ano de atividades no TEU. “O TEU n�o � s� um teatro. � tamb�m um fomentador da arte uberabense”, completou.

Na reestrutura��o do teatro, de acordo com a assessoria de imprensa da PMU, foram reparados o telhado, com corre��o e alinhamento, al�m de substitui��o das telhas, limpeza e recupera��o das calhas. Para a reinaugura��o do teatro tamb�m ocorreram restaura��es das partes el�tricas e hidr�ulicas, pintura de todo o local, trabalhos de recupera��o das paredes e da arquibancada, al�m de reforma dos banheiros. E, por fim, tamb�m foram reparadas as instala��es para atender ao Projeto Contra Inc�ndio e P�nico do im�vel, que � inventariado pelo Conselho do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico de Uberaba (Conphau).
O prefeito de Uberaba, Paulo Piau, destacou que o TEU � tamb�m uma escola, j� que muitos artistas j� passaram por l�. “Vamos come�ar 2021 com mais uma expectativa positiva na nossa cultura”, comemorou.
O coordenador do TEU, Alexandre Oliveira, lembrou que o espa�o, al�m de apresenta��es art�sticas, tamb�m pode ser utilizado para ensaios e aulas de artes. “O teatro � uma forma de manter viva a chama da arte na cultura da cidade”, considerou.
Augusto C�sar Vanucci produziu musicais e programas humor�sticos da Globo
Em 2003 o TEU foi denominado Augusto C�sar Vanucci, que nasceu em Uberaba no dia 11 de janeiro de 1934 e morreu no Rio de Janeiro, em 30 de novembro de 1992, aos 58 anos, v�tima de uma isquemia cerebral.
Ele foi ator de cinema, diretor e produtor de televis�o.
Como ator participou de filmes, durante os anos 50 e 60, como Alegria de Viver (1958), Tristeza do Jeca (1961), Tr�s Colegas de Batina (1962), entre outros.
Foi para a Rede Globo em 1965. Criou e dirigiu a maior parte dos grandes musicais da emissora, como Globo de Ouro, Al� Brasil, Aquele Abra�o e de humor�sticos famosos, como Chico City, Fa�a Humor, N�o Fa�a a Guerra, Aplauso, Os Trapalh�es e Crian�a Esperan�a.