
A carreata saiu do Bairro S�o Francisco, perto do quartel do Corpo de Bombeiros, e rumou em dire��o ao edif�cio da Justi�a Federal. De l�, eles foram ao Minist�rio P�blico, do outro lado da Avenida �lvares Cabral, onde representantes do movimento foram recebidos por promotores. Cerca de 30 motoristas participaram do ato.
"Da mesma forma que motorista � cobrado pra trabalhar, o passageiro deveria ser para ser passageiro. N�s demoramos uma semana para sermos aprovados e rodarmos com tranquilidade. Eles pedem nosso endere�o, CPF, antecedentes criminais... Isso tamb�m deveria ser feito do outro lado", afirma o motorista Alexandre Fernando.
Ele ainda aponta que a detec��o facial do passageiro pode ser uma solu��o. "Alguns aplicativos j� contam com isso, mas a exig�ncia � maior para entrar devido os tipos de carro", acrescentou. Ele acredita que o aplicativo j� se tornou um servi�o essencial, principalmente, em tempos do novo coronav�rus, e aumentar a seguran�a � algo necess�rio.

O motorista estava desaparecido desde quinta-feira � noite. Seu �ltimo contato com a fam�lia foi por volta de 23h. Estava terminando sua �ltima corrida, que come�ou em Santa Luzia e seguia para o Bairro Cabana do Pai Tom�s, na Zona Oeste de Belo Horizonte. Depois disso, desapareceu. Dois homens foram presos e confessaram o assassinato.
Nesse domingo (04/01), um motorista de aplicativo foi v�tima de ladr�es na Grande BH. Dessa vez, o crime aconteceu durante a madrugada, no entanto, o condutor, um homem de 51 anos, escapou da morte ao saltar do ve�culo, ainda em movimento, no Bairro Nova Vista, em Sabar�. Dois dos autores foram presos pouco depois de a Pol�cia Militar ser acionada. O terceiro ainda est� foragido.
O motorista, que pediu para manter seu nome em segredo, contou que atendeu a um chamado para pegar dois passageiros no Bairro Jardim Vit�ria. T�o logo os homens entraram no ve�culo, anunciaram o assalto e mandaram que ele seguisse para Sabar�. Pouco tempo depois, mandaram que ele parasse o ve�culo. Foi quando surgiu um terceiro assaltante, que dava cobertura ao grupo. O motorista foi colocado no banco de tr�s e passou a ter uma arma apontada para si. A v�tima contou que entregou todo o dinheiro que possu�a.
"Queremos saber sobre as investiga��es, como ocorreu, se foi pelo aplicativo ou foi uma abordagem na rua", disse o motorista Ramon Cesar da Costa. Ela afirma que, para estimular os trabalhos no fim do ano, o aplicativo promoveu promo��es e metas.
"E para cumprir as metas acabamos aceitando viagens em lugares de risco. Acho que foi isso que ocorreu nos dois casos. Precisamos de trabalhar com mais seguran�a", afirma. Ele ainda acrescenta que se os aplicativos fornecessem o n�mero de viagens feitas pelo passageiro auxiliaria os motoristas.
Motoristas disseram que categoria foi recebida pela promotora Vanessa Fusco. Segundo eles, o MPMG se comprometeu a buscar solu��es de seguran�a. Ap�s o recesso, uma nova reuni�o deve ser marcada.