Depois de bater recordes de maneira consecutiva, a ocupa��o dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 caiu em Belo Horizonte nesta quinta (7/1). O �ndice est� em 85,1%, considerando a rede p�blica e a privada. Na compara��o com o boletim epidemiol�gico e assistencial anterior, houve queda de um ponto percentual.
Ainda assim, o indicador permanece na zona cr�tica da escala de risco, acima dos 70%. A terapia intensiva de BH est� nessa condi��o desde 18 de dezembro.
No mesmo boletim, a prefeitura informa que registrou mais 1.068 casos de infec��o pelo novo coronav�rus em BH. Com isso, a capital mineira computa 66.916 diagn�sticos confirmados: 3.890 em acompanhamento, 61.111 recuperados e 1.923 mortes.
O poder p�blico confirmou oito mortes a mais na cidade nesse �ltimo levantamento.
Outros par�metros importantes para a tomada de decis�o da prefeitura s�o o n�mero m�dio de transmiss�o por infectado e a taxa de ocupa��o das enfermarias. O chamado fator RT caiu em BH: de 1,06 para 1,05.
Fen�meno semelhante com o uso dos leitos cl�nicos: de 63,9% para 62,5%. Por�m, os dois par�metros permanecem na zona de alerta.
Perfil das v�timas
No levantamento por regionais, a Noroeste � a regi�o com maior n�mero de mortes: 253, 17 a mais que as regi�es Nordeste e Oeste. Na sequ�ncia, aparecem Leste (215), Barreiro (211), Venda Nova (208), Centro-Sul (207), Pampulha (184) e Norte (173).
No total, 1.076 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas � de 8404.
A faixa-et�ria mais atingida pela COVID-19 s�o os idosos: 83% (1.596 no total). Na sequ�ncia, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,7% (284). H�, ainda, 42 �bitos entre 20 e 39 anos (2,2%) e um de menor de idade (0,1%).
Al�m disso, 97,5% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 49 pessoas morreram com quadros cl�nicos de COVID-19 sem comorbidade: 39 homens e 10 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.