Parque Ecol�gico da Pampulha recebe pintura da artista mineira Dninja

 

Fechado para visita��o como maneira de preven��o � COVID-19, o Parque Ecol�gico Promotor Francisco Lins do Rego, mais conhecido como Parque Ecol�gico da Pampulha, em Belo Horizonte, vem chamando a aten��o de quem passa pela porta do local. A fachada lateral da portaria principal do parque est� ficando colorida e dando lugar a p�ssaros, flores e jardins. Isso � fruto do trabalho da artista mineira Denise Sobrinho, a Dninja.

A pintura faz parte do projeto Mural Gentileza, uma iniciativa do Movimento Gentileza, coordenado pela volunt�ria social e primeira-dama de BH, Ana Laender, com apoio da Funda��o de Parques Municipais e Zoobot�nica. O prop�sito do projeto � revitalizar e trazer melhorias estruturais para os parques da capital, seguindo todos os protocolos e normas ao combate do novo coronav�rus. Al�m das pinturas na portaria principal, trabalhos ser�o feitos no interior da portaria e em outros pontos do parque.

“A arte de Dninja � alegre, inspiradora e traz uma mensagem de esperan�a, que tanto precisamos em 2021. Desejo que este novo Mural Gentileza traga um f�lego de vida para a cidade neste momento t�o delicado, principalmente para quem transita pela regi�o da Pampulha, e se transforme em um atrativo a mais para os visitantes que voltar�o a usufruir do parque na ocasi�o de sua reabertura”, disse Ana Laender.

 

 

A artista Dninja decidiu criar artes que valorizam a beleza e a for�a da natureza. As pinturas do lado de fora do parque, exibem tr�s p�ssaros cantantes e um jardim. Para ela, as figuras trazem alegria para o p�blico. “As figuras que eu crio evocam a contempla��o e a felicidade. Eu sempre vejo p�ssaros livres, felizes, ent�o busco retrat�-los como forma de transmitir positividade para as pessoas”, explica Dninja.

Para a pintura de um moral de grandes propor��es, os artistas costumam ter ajuda de auxiliares e outros profissionais da �rea. Por�m, com o distanciamento social e os protocolos de seguran�a, Dninja recorreu � fam�lia. Ela est� recebendo ajuda de seu marido F�bio de Almeida, que tamb�m � grafiteiro, de sua m�e e de seus irm�os. Todos s�o volunt�rios, inclusive Dninja, em prol de uma obra para beneficiar e favorecer a cidade.

 

Quando o parque reabrir, os visitantes poder�o apreciar outra obra de arte. Em julho do ano passado, a instala��o OCA, feita pelos arquitetos Murad Mohamad, J�ssica Sarri� e B�rbara Barbi, com pe�as de a�o corten produzidas pela ArcelorMittal e estruturadas pela Accero, foi doada ao Movimento Gentileza. Atualmente, a obra est� em exposi��o  permanente no local conhecido como “colinas”, �rea gramada pr�xima ao espelho d`�gua.

A obra que foi criada para a Casa Cor Minas, em 2019, traz uma experi�ncia sensorial e de conex�o intensa com a natureza. S�o 420 ripas de metal oxidado, em forma de caracol, em design totalmente org�nico, no estilo Burle Marx. 

 

 

 

Denise Sobrinho, a Dninja, � pioneira do graffiti em Minas Gerais e uma das primeiras mulheres a fazer arte de rua no Brasil. Com 23 anos anos de carreira, vem seguindo uma linha de trabalho caracterizada pela presen�a de letras estilizadas entrela�adas com personagens do seu imagin�rio, nomeados pela pr�pria artista como ”bichos coisa”. 

Ela tamb�m desenvolve estudos voltados para a pintura cl�ssica e realista; ilustra��es; cartoons e ainda cria esculturas dos seus personagens. As inspira��es v�m da natureza, da sua cultura de origem, da m�sica e da personalidade humana. Dninja j� levou suas artes para v�rios pa�ses como Peru, Uruguai, Chile, Alemanha, Fran�a e Holanda. Assim como por v�rias regi�es do Brasil.

 

 

Atuando h� quatro anos pelas ruas de Belo Horizonte, o Movimento Gentileza trabalha com a realiza��o e apoio a diversas a��es que contribuem de alguma forma para o avan�o da cidade, trazendo mais gentileza para a �rea urbana e para os moradores. O projeto � feito em parceria com o poder p�blico municipal e a iniciativa privada.

 

� coordenado por Ana Laender, que � respons�vel por praticar iniciativas que levam afeto e novas experi�ncias �s pessoas, sobretudo, aos residentes em Institui��es Filantr�picas de Longa Perman�ncia (ILPIs). Seus projetos est�o ligados � inclus�o social e cultural do ser humano e promovem tamb�m a requalifica��o do espa�o urbano por meio da arte, bem como a preserva��o e a valoriza��o da mem�ria da cidade.