Os estudantes matriculados na rede municipal de Belo Horizonte n�o t�m data para voltar � rotina. Em comunicado nesta quinta (14/01), a prefeitura voltou a informar que o retorno s� ser� avaliado ap�s os indicadores (ocupa��es dos leitos de UTI e de enfermaria e fator RT) ca�rem na cidade.
"As condi��es seguras para retorno das aulas presenciais dependem da baixa taxa de incid�ncia do v�rus (circula��o) e da redu��o da ocupa��o de leitos, sobretudo de UTI. Se os indicadores acima citados apresentarem margem de seguran�a, o retorno poder� acontecer", esclareceu a PBH.
O boletim epidemiol�gico e assistencial da prefeitura desta quinta mostra que houve aumento nos n�veis dos tr�s indicadores.
A taxa da ocupa��o das UTIs cresceu de 85,6% para 86,3% e continua na zona cr�tica da escala de risco, al�m dos 70%.
Essa � a realidade desse monitoramento desde 17 de dezembro.
Ap�s bater o n�vel mais grave nessa quarta (13/1), o percentual de uso das enfermarias aumentou de 70,5% para 71%.
J� o n�mero m�dio de transmiss�o por infectado cresceu de 1,06 para 1,08 e se manteve no est�gio de alerta pelo 11º dia consecutivo.
“Antro de cont�gio”
Essa n�o foi a primeira vez que a prefeitura freou os pedidos de retorno das aulas em BH. Em setembro, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) chamou as escolas de "antro de cont�gio" do coronav�rus.
“Vim aqui matar um assunto. Um assunto que n�o pode ser politizado. A escola est� provada aqui e no mundo que � um antro de cont�gio. A escola � compulsiva", disse.
Ainda na ocasi�o, Kalil leu manchetes que circularam na imprensa internacional sobre os efeitos das reaberturas de escolas. O prefeito trouxe exemplos da Coreia do Sul, da Fran�a e da Alemanha.
Ainda naquele m�s, Kalil publicou decreto que suspendeu os alvar�s de funcionamento das escolas.
Em outubro �ltimo, o Minist�rio P�blico de Minas Gerais recomendou que a prefeitura apresentasse um plano para retomada das aulas.
O MP pretendia garantir a "implementa��o de projetos pedag�gicos e condi��es de seguran�a sanit�ria que viabilizem o exerc�cio do direito � educa��o", ainda que sem aulas presenciais.