Enquanto isso, os hospitais p�blicos aguardam 20 leitos completos de UTI, que segunda a prefeita Elisa Ara�jo (Solidariedade), em breve ser�o enviados pela Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
Uberaba, assim como v�rias partes do pa�s, passa por uma segunda onda da doen�a, sendo que entre o m�s de dezembro do ano passado e meio de janeiro deste ano houve um crescimento de cerca de 100% nas interna��es nos hospitais da cidade e mortes causadas pela doen�a.
Durante grande parte de dezembro de 2020, a cidade registrou cerca de 20 a 30 novos casos do novo coronav�rus por dia, mas em janeiro deste ano, foram registrados pela Secret�ria de Sa�de aproximadamente 100 novos casos por dia.
Segundo o �ltimo boletim epidemiol�gico da doen�a, divulgado nesta sexta-feira (15), nas �ltimas 24h n�o houve mortes, mas a cidade confirmou mais 81 novos casos, chegando ao total de 11.195 casos; destes 10.343 est�o recuperados. Desde o in�cio da pandemia, 252 pessoas do munic�pio j� perderam a vida para a COVID-19.
Com rela��o a ocupa��o de leitos de UTI p�blica, neste momento, est� em 20% e a privada em 62%, o que representa ao todo 29 pessoas internadas em Uberaba. J� a ocupa��o de leitos de enfermaria p�blica est� em 20% e privada em 26%, o que representa um total tamb�m de 29 pessoas internadas.
Segundo o analista em Auditoria, Regula��o e Fiscaliza��o da Secret�ria de Sa�de de Uberaba, Ir�lio Ferreira Fedrigo, a cidade n�o vive um colapso hospitalar. “Durante o pico da doen�a, em 2020, houve momento em que a ocupa��o, tanto de UTI quanto de enfermaria, chegou a 49%. O que n�o � o caso, neste momento”, explicou.
Durante a �ltima reuni�o do comit� de enfrentamento � doen�a, a professora e doutora em matem�tica Michelli Maldonado, da Universidade Federal do Tri�ngulo Mineiro (UFTM), disse que, apesar da alta no n�mero de novos casos em Uberaba, no entanto, a cidade mant�m a taxa de mortalidade e letalidade abaixo do �ndice brasileiro, sendo que os �bitos est�o em situa��o de estabilidade neste momento.
“H� uma tend�ncia de crescimento desses n�meros desde o dia 31 de dezembro. Os dados nos mostram, hoje, com seguran�a, que estamos na segunda onda da doen�a”, disse.