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Estado de Minas LESTE DE MINAS

Menina de 10 anos gr�vida de g�meos fez o aborto em hospital de Valadares

O procedimento m�dico que resultou no aborto dos dois beb�s aconteceu na noite de quarta-feira (20/1). IML buscou os fetos na manh� desta quinta-feira (21/1)


21/01/2021 15:46 - atualizado 21/01/2021 19:13

O procedimento médico que resultou no aborto dos gêmeos, que tinha 3 meses de gestação, foi realizado em Valadares(foto: Juninho Nogueira/Divulgação)
O procedimento m�dico que resultou no aborto dos g�meos, que tinha 3 meses de gesta��o, foi realizado em Valadares (foto: Juninho Nogueira/Divulga��o)
A gravidez da menina de 10 anos de idade estuprada pelo padrasto em Governador Valadares j� foi interrompida. O procedimento m�dico foi feito na noite de quarta-feira (20/1) e, nesta quinta-feira (21/1), a crian�a j� estava no quarto e o carro do IML foi ao hospital buscar os fetos. A menina estava gr�vida de g�meos. Durante todo o tempo em que esteve no hospital, a crian�a foi acompanhada pela m�e.

 

O padrastro, acusado de ter estuprado a menina por v�rias vezes desde que ele tinha 6 anos de idade e de t�-la engravidado, continua foragido. A m�e contou � delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher (Deam), Adeliana Xavier, que o homem fugiu de bicicleta, levando algumas roupas e um pouco do dinheiro que era da fam�lia.

 

Na comunidade do Carapina, onde a menina mora com sua m�e, pessoas se mobilizam para ajudar financeiramente a fam�lia, fazendo uma vaquinha, que recebe doa��es de um e outro morador solid�rio ao drama que vive a crian�a. Embora haja essa corrente solid�ria, ningu�m fala abertamente sobre a ajuda.

 

O que preocupa agora � o “dia seguinte”. Mesmo com a gravidez interrompida, os problemas causados � crian�a precisam ser amenizados o quanto antes. A delegada Adeliana Xavier, que continua empenhada em prender o padrasto, tamb�m priorizou buscar o atendimento psicol�gico � crian�a e � sua m�e.

 

A delegada disse que j� conversou com o Conselho Tutelar e acredita que tanto a crian�a como a m�e ser�o assistidas, porque h� uma rede de solidariedade formada em torna delas.

 

No Conselho Tutelar, a resposta sobre o caso foi protocolar. “Vamos informar, nos pr�ximos dias, por meio de nota, os procedimentos que ser�o adotados, porque a decis�o ser� colegiada, devido � repercuss�o do caso”, informou um funcion�rio do conselho.

 


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