
Cerca de 30 pessoas se re�nem desde o fim da manh� desde quinta-feira (28/1) na maternidade Leonina Leonor, em Venda Nova, para fazer press�o pela abertura da unidade, constru�da em 2008, na gest�o do ex-prefeito Fernando Pimentel, mas que nunca funcionou de fato. O empreendimento teve custo de R$ 4,9 milh�es e poderia atender uma m�dia de 500 partos humanizados mensalmente. No entanto, n�o saiu do papel.
A prefeitura alegou que, no lugar da maternidade, ser� constru�do um Centro de Atendimento � Mulher. O movimento promete n�o parar at� a chegada de um representante da prefeitura ao local para discutir o problema.
O ato desta quinta-feira � acompanhado pelas vereadoras S�nia Lansky (PT), Bella Gon�alves (Psol) e Isa Louren�a (Psol), al�m de lideran�as da Associa��o Comunit�ria do Bairro Lagoa, do movimento “Leonina Leonor � Nossa” e do Conselho Municipal de Sa�de. De acordo com os participantes, a maternidade seria essencial para a regi�o, que n�o disp�e de outro espa�o p�blico para o parto de beb�s e outros acompanhamentos.
Al�m de convencer o munic�pio a tomar uma posi��o sobre a abertura da
maternidade, os movimentos em quest�o ficaram revoltados com a mudan�a do projeto original depois de presenciarem v�rias obras no local.
“Desde 2008, o movimento Leonina Leonor, que conta com a participa��o de v�rias mulheres, come�ou a fazer press�o pela abertura da maternidade. Logo, a Secretaria Municipal de Sa�de resolveu que faria um Centro de Aten��o � Mulher. Em 2017, o pr�prio conselho fez confer�ncia para discutir o plano municipal de sa�de, j� na gest�o do atual prefeito, Alexandre Kalil (PSD). O projeto teria de ser executado durante os quatro anos do primeiro mandato. Uma das propostas mais votadas foi a abertura da maternidade, que seria toda estruturada, mas ela n�o entrou no plano ”, ressalta a presidente do Conselho Municipal de Sa�de, Carla Anunciatta.
Em 2017, o pr�prio conselho fez uma confer�ncia para discutir o plano municipal de sa�de, j� na gest�o do atual prefeito, Alexandre Kalil (PSD). O projeto teria de ser executado durante os quatro anos do primeiro mandato. Uma das propostas mais votadas foi a abertura da maternidade, que seria toda estruturada, mas ela n�o entrou no plano.
Perto de casa
Integrante do Movimento Leonina Leonor � Nossa, M�nica Aguiar explica que as mulheres gr�vidas t�m dificuldades por ter um espa�o especializado em Venda Nova: "N�o somos contr�rios � constru��o do Centro, porque ele at� poderia funcionar junto com a maternidade. Nesse momento da pandemia, se voc� tem um atendimento especializado na regi�o pr�xima, voc� evita contamina��o, deslocamento e mortalidade materna. Temos apenas uma unidade pr�xima, que � dentro do Hospital Risoleta Neves. E temos o Sofia Feldman. Se uma mulher come�a a parir no Bairro Lagoa, at� chegar ao hospital, o beb� nasceu"
Em nota, a Secretaria Municipal de Sa�de confirmou a constru��o de Centro de Atendimento � Mulher: “A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Sa�de, informa que ap�s estudos da Rede Materno-Infantil, constatou-se que n�o havia demanda para uma nova maternidade e sim para qualificar o atendimento em todas as maternidades da Rede SUS-BH para a presta��o do servi�o centrado no bin�mio m�e-beb�. Tamb�m foi definida a cria��o de um Centro de Atendimento � Mulher, que � uma unidade especializada na aten��o em todas as fases de vida e ser� instalado no im�vel em quest�o na Regi�o de Venda Nova. O Conselho Municipal de Sa�de foi informado em v�rias reuni�es sobre esta destina��o”.