
"Sem d�vida, foi um ganho. Este momento � extremamente importante para o Sindicato de Lojistas de Belo Horizonte (Sindlojas), junto com a PBH. Estamos tratando de vidas, mas o com�rcio tamb�m � vida, a cidade vive pelo com�rcio. Por isso, esta retomada � importante para todos n�s", disse o vice-presidente do Sindlojas, C�sar Albuquerque.
O an�ncio da reabertura n�o foi surpresa para a C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). De acordo com o presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva, “na �ltima ter�a-feira, em entrevista coletiva que concedemos com outras 23 entidades de diversos segmentos da nossa economia, comprovamos em n�meros divulgados pela pr�pria prefeitura que o com�rcio poderia ser aberto imediatamente”.
Bares e restaurantes poder�o abrir das 11h �s 22h, podendo vender bebidas alco�licas at� as 15h. Ap�s esse hor�rio, os estabelecimentos poder�o permanecer abertos, mas sem o com�rcio de �lcool.
"Houve uma invers�o de hor�rio. Evidentemente, evolu�mos quanto ao funcionamento. Antes era � noite. Agora, a noite n�o pode vender nosso maior volume. Foi preciso inverter por causa das aglomera��es. Mas prejudica muito a verba. Foi um in�cio de avan�o na crise do setor nos �ltimos 50 anos ou desde a exist�ncia da categoria", afirmou Paulo Cesar Pedrosa, presidente do Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares (Sindbares).
Ele pontua que mais de 17 mil pessoas est�o desempregadas no ramo da hotelaria e gastronomia na capital mineira.
A CDL voltou a questionar a necessidade de fechamento das �ltimas semanas. "Entre os diversos n�meros apresentados pelas entidades na coletiva, um deles comprovou que o fechamento do com�rcio n�o aumentou o �ndice de isolamento social. Segundo informa��es dos boletins epidemiol�gicos divulgados pela prefeitura, nos tr�s dias �teis anteriores ao an�ncio da paralisa��o, a m�dia de isolamento era 46,03%", disse a CDL.
O presidente da CDL-BH reafirma que a principal reivindica��o da entidade desde o in�cio da pandemia continua: a abertura de leitos para tratamento da doen�a.
Segundo Marcelo de Souza, ainda hoje a CDL vai enviar of�cio ao prefeito Alexandre Kalil e ao governador Romeu Zema solicitando a manuten��o e a amplia��o do n�mero de leitos para tratamento da COVID-19.
Redu��o de taxas
Os dois sindicatos pedem ainda redu��o de taxas. "Ficamos seis meses fechados e quando come�amos a ter folego tivemos que fechar. O �rg�o publico e demais governos dever�o olhar muito bem para isso, para retomar as atividades", disse o vice-presidente do Sindlojas.
"Tem um abuso de alvar� e taxas e o que aconteceu foi empurrar at� o final do ano. Mais da metade da categoria j� quitou ano passado. Isso n�o resolve. O que resolve � isen��o de IPTU por seis meses, essa foi promessa do Kalil no ano passado, que n�o podia ocorrer devido ao ano eleitoral", completou.
A reabertura
De forma geral, o esquema de reabertura funcionar� igual ao que era praticado antes do fechamento, no come�o de janeiro, com mudan�a apenas em rela��o aos bares e restaurantes, que tamb�m voltar�o � ativa.
Lojas de rua poder�o funcionar entre 9h e 20h, de segunda-feira a s�bado.
Al�m disso, as academias tamb�m poder�o funcionar sem hor�rio especificado, mediante agendamento dos clientes. Shoppings tamb�m receberam o sinal verde para reabrir.