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Estado de Minas REABERTURA DO COM�RCIO

Com�rcio de BH reabre com movimento fraco de clientes nesta segunda (1/2)

No primeiro dia da nova flexibiliza��o, em meio a poss�vel nova onda da COVID-19, com�rcio tem movimento t�mido nas primeiras horas de funcionamento


01/02/2021 10:22 - atualizado 01/02/2021 12:42

Comércio aberto na Av. Afonso pena com rua São Paulo(foto: Jair Amaral/ EM/ D.A Press)
Com�rcio aberto na Av. Afonso pena com rua S�o Paulo (foto: Jair Amaral/ EM/ D.A Press)
A capital mineira aos poucos vai retomando as atividades econ�micas. No primeiro dia da nova fase de flexibiliza��o que reabriu o com�rcio de Belo Horizonte (que estava fecahdo desde 11 de janeiro), agora com mais brechas para o funcionamento de lojas, academias, bares, restaurantes e demais atividades econ�micas, o momvimento n�o foi t�o intenso na parte da manh�.
 
Entre o vai e vem de abertura das portas, a hora � de contabilizar preju�zos, manter o neg�cio da pr�pria atividade e minimizar os impactos do desemprego, dos postos de trabalho extintos e sal�rios reduzidos.
 
Logo cedo, com as portas do com�rcio ainda fechadas, a movimenta��o do tr�nsito, do transporte p�blico e nas ruas da ciadade, j� apontava um ritmo, t�mido, mas crescente. A desconfian�a da popula��o em rela��o a uma poss�vel "nova onda" da COVID-19 que se alastra pelo pa�s, contribui para que as pessoas adotassem certa cautela em rela��o a essa retomada, explica a banc�ria Aline Rodrigues, de 33 anos.

"As medidas de prote��o contra a propaga��o do novo coronav�rus, marteladas incansavelmente durante os 11 meses da pandemia, em parte provocaram uma certa consci�ncia em parte da popula��o", afirma.
 
No hipercentro de BH, v�rias portas cerradas em definitivo. Alguns comerciantes n�o conseguiram manter o neg�cio e desistiram. Outros precisaram inovar ou dispor das pr�prias economias para manter a atividade, mesmo diantes das incertezas. 
 
S�cios do restaurante Aquino's, Tarc�sio Tomaz, de 69, e Thiago Aquino, de 39, pai e filho, calculam um preju�zo em torno de R$ 140 mil at� o momento. Funcionando na rua dos Tupinamb�s h� quatro anos, foram pegos de surpresa pela pandemia. Nesta segunda-feira (1º) se preparavam para o primeiro almo�o ap�s a reabertura. A expectativa ainda � de movimento fraco. Em dezembro, quando o com�rcio voltou parcialmente, os clientes foram 20% do esperado.
 
Thiago Júnior de Aquino e o pai Tarcísio Tomaz de Aquino, proprietários do restaurante Aquino's (foto: Jair Amaral/ EM/ D.A Press)
Thiago J�nior de Aquino e o pai Tarc�sio Tomaz de Aquino, propriet�rios do restaurante Aquino's (foto: Jair Amaral/ EM/ D.A Press)
 
 
"Mantivemos todos os nossos 13 funcion�rios, os sal�rios, os encargos sociais e taxas e impostos em dia, com nossos recursos de reserva", explica Thiago. Para Tarc�sio, o dif�cil agora � manter o padr�o de pre�os cobrados, com mercadorias, principamente alimentos em forte alta. "Compramos diretamente na Ceasa para manter qualidade, mas os valores chegaram a mais de 100%".
 
Quando inaugurado h� sete anos, em outro endere�o pr�ximo ao atual, a expectativa era atender ao p�blico da regi�o central formada por lojistas, funcion�rios de lojas de departamentos, bancos, al�m de clientes dos mais variados ramos do com�rcio que circulam pelo centro.
 
"Veio a pandemia e fechou todo o Centro em tr�s dias", recorda Thiago. "Um desastre ineseparado", classifica o comerciante. Com lojas cerradas, trasporte coletivo restrito e sem o movimento de pessoas pelo Centro, n�o houve nem mesmo a possibilidade de servi�os delivery. "Com todos em casa, os clientes transferiram suas compras para lojas e restaurantes nos bairros".
 
“N�o se abre um restaurante da noite pro dia sem um amplo planejamento pr�vio, desde o reabastecimento dos nossos estoques que tiveram que ser zerados devido ao fechamento repentino por prazo indeterminado; contamos inclusive com insumos importados que n�o s�o repostos com rapidez, principalmente nesses tempos de pandemia, como tamb�m �s f�rias dos funcion�rios que fomos obrigados a dar agora j� que n�o t�nhamos previs�o de reabertura. Teremos que contratar funcion�rios extras, sem treinamento, o que encarece e prejudica muito nosso trabalho. 
 
Desfizemos de todo o nosso estoque, primeiro porque trabalhamos com muitos itens perec�veis imposs�veis de serem armazenados, segundo porque imaginamos que o Prefeito que n�o iria liberar o funcionamento antes do carnaval, e como demos f�rias para boa parte da equipe tivemos que diminuir nosso estoque para levantar o caixa e conseguir arcar com os custos pertinentes; agora que a equipe est� de f�rias teremos que contratar funcion�rios extras, isso � insano!
Precisaremos de pelo menos de 20 a 30 dias para normalizar nossa opera��o” diz Vinicius Veloso s�cio dos restaurantes O Italiano e Cozinha de Fogo Wals.
 
Segundo Veloso, algumas horas ap�s ser anunciada a reabertura do com�rcio alguns fornecedores j� n�o dispunham de produto para entrega para a pr�xima semana: “resultado da falta de bom senso e planejamento da prefeitura, e mais uma vez � o empres�rio que arca com o preju�zo”.
 
Essa nova fase ser� mesmo de readequa��o. Muitas lojas fechadas, assim como ag�ncias banc�rias e outras atividades que eram clientes fi�is do estabelecimento.
 
Uma loja de roupas para todos os p�blicos, reabriu na manh� desta segunda, mas com apenas 10 dos 40 funcion�rios que trabalhavam antes da pandemia. A assistente de vendas, Mariza Lopes da Silva, de 29, disse aguardar com "grande expectativa a retomada dos neg�cios". Ela conta os dias de incertezas e desesperadores que passou em casa. "Sem saber at� quando nosso patr�es poderiam cumprir com os compromissos, e se voltar�amos ou n�o".
 
Renata de Souza Camargo, de 38, gerente da loja, explica que a reabertura "n�o significa a retomada das ativades como antes": "As mercadorias est�o bem mais caras, faltam tecidos e as pessoas perderam os empregos. E com o fim do aux�lio emergencial, n�o tem dinheiro para vir as compras". A expectativa, segundo a gerente, "com muito otismismo", � de que as vendas comecem a ser retomadas somente em abril ou maio.
 
 Servidora do Hospital das Cl�nicas que j� tomou a primeira dose da vacina, D�bora Carneiro, 33 anos, resolveu "aproveitar que estava na rua" e fazer uma compra.  Mas disse que obedece rigorosamente as recomenda��es sanit�rias.  Ela aprova a reabertura do com�rcio, "devido � necessidade de empres�rios e empregados manterem seus rendimentos", mas apela � consci�ncia das pessoas para que o v�rus n�o se espalhe em grande velocidade.  "Acho que as pessoas precisam estar atentas a todas as medidas para se evitar a contamina��o, e evitar sair de casa, a n�o ser em casos de extrema necessidade, at� porque a vacina j� est�  chegando."
 
Como ocorreu em dezembro, todas as normas sanit�rias continuam em vigor: uso do �lcool em gel e das m�scaras, e restri��o de hor�rio. A higieniza��o frequente com �lcool em gel, inclusive das m�quinas de cart�o, tamb�m precisar� ser feita. Ao mesmo tempo, provadores, atividades de entretenimento com aglomera��o, card�pio f�sico, saleiros, a�ucareiros e dispensadores de temperos continuam proibidos. Quanto �s mesas, a ocupa��o m�xima � de quatro pessoas. Elas devem ser limpas ap�s o uso.
 
Com o decreto da PBH, voltam tamb�m a funcionar as 10 feiras tradicionais na cidade,  a da Afonso Pena, as duas da Avenida Caranda� (de bebidas, comidas t�picas e antiguidades e a de plantas e flores naturais) e das pra�as Duque de Caxias, da Savassi e Comendador Negr�o de Lima. Os centros de comrpas dos bairros S�o Gabriel, Buritis, Jaragu� e Sagrada Fam�lia, tamb�m reabrem as atividades.
 
O protocolo permanente para funcionamento das feiras na pandemia continua v�lido para essa reabertura. Ou seja, todas as medidas tomadas nas flexibiliza��es anteriores continuam necess�rias nessa. Isso inclui o uso obrigat�rio de m�scara, que deve ser trocada a cada quatro horas para os feirantes.
 
 


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