
O documento reafirma a Campanha da Fraternidade como uma marca e, ao mesmo tempo, uma riqueza da Igreja no Brasil que deve ser cuidada e melhorada sempre mais por meio do di�logo. Iluminado pela Enc�clica Ut Unum Sint, de 1999, do Papa S�o Jo�o Paulo II, o texto aponta tamb�m ser necess�rio cuidar da causa ecum�nica.
Sobre o texto-base da CFE deste ano, os bispos afirmam que a publica��o seguiu a estrutura de pensamento e trabalho do Conselho Nacional de Igrejas Crist�s (CONIC), conselho respons�vel pela prepara��o e coordena��o da campanha da fraternidade em seu formato ecum�nico. “N�o se trata, portanto, de um texto ao estilo do que ocorreria caso fosse preparado apenas pela comiss�o da CNBB”, diz a nota.
Doutrina
No documento, a presid�ncia da CNBB reafirma que a Igreja Cat�lica tem sua doutrina estabelecida a respeito das quest�es de g�nero e se mant�m fiel a ela. “A doutrina cat�lica sobre as quest�es de g�nero afirma que ‘g�nero � a dimens�o transcendente da sexualidade humana, compat�vel com todos os n�veis da pessoa humana, entre os quais o corpo, a mente, o esp�rito, a alma. O g�nero �, portanto, male�vel sujeito a influ�ncias internas e externas � pessoa humana, mas deve obedecer a ordem natural j� predisposta pelo corpo” (Pontif�cio Conselho para a Fam�lia, Lexicon – Termos amb�guos e discutidos sobre fam�lia, vida e quest�es �ticas., p�g. 673).
A nota informa que os recursos do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) seguem rigorosa orienta��o, obedecendo n�o apenas a legisla��o civil vigente para o assunto, mas tamb�m a preocupa��o quanto � identidade dos projetos atendidos. “Os recursos s� ser�o aplicados em situa��es que n�o agridam os princ�pios defendidos pela Igreja Cat�lica”, refor�a a nota.
A presid�ncia da CNBB afirma, no par�grafo final, que apesar de nem sempre ser f�cil cuidar das dificuldades levantadas pela realiza��o de uma Campanha da Fraternidade e da caminhada ecum�nica e de muitos outros aspectos da a��o evangelizadora da Igreja, nem por isso se deve desanimar e romper a comunh�o, o que segundo os bispos � uma das maiores marcas dos crist�os. “N�o desanimemos. N�o desistamos. Unamo-nos”, exorta a presid�ncia da CNBB.