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Estado de Minas COVID-19

Dentistas do Ipsemg entram em greve por serem exclu�dos de vacina��o

De acordo com servidores, embora haja vacina dispon�vel na capital, a PBH n�o os incluiu e quer de volta as doses que poderiam imuniz�-los


19/02/2021 10:54 - atualizado 19/02/2021 18:29

Servidores da Odontologia do IPSEMG entram em greve por conta da falta de previsão no cronograma de vacinação para estes profissionais(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
Servidores da Odontologia do IPSEMG entram em greve por conta da falta de previs�o no cronograma de vacina��o para estes profissionais (foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
Dentistas e auxiliares do Instituto de Previd�ncia do Estado de Minas Gerais entraram em greve, nesta sexta-feira (19/02), por n�o terem sido inclu�dos no grupo de profissionais de sa�de vacinados contra a COVID-19.

Em todo o estado, s�o 150 servidores. Os grevistas reinvindicam que as prefeituras incluam nos calend�rios de vacina��o os servidores das ag�ncias do Ipsemg. No entanto, os servidores n�o-vacinados afirmam que o maior problema � em Belo Horizonte. 

A diretora do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg), Antonieta Dorledo, conta que a PBH enviou as vacinas destinadas aos profissionais da sa�de na capital para o Hospital Governador Israel Pinheiro e para o Centro de Especialidades M�dicas. No entanto, o governo municipal n�o incluiu a Ger�ncia Odontol�gica do Ipsemg no calend�rio. "Tanto no hospital como no centro hospitalidade tem vacina que sobrou que d� tranquilamente para vacinar os servidores da odonologia, mas a prefeitura n�o quer liberar", diz.

Ela explica que as vacinas sobraram em raz�o de muitos servidores trabalharem em outros lugares e, por isso, j� terem sido vacinados em outras unidade de saude. "O Estado n�o mandou vacina a mais. Mandou tudo certinho, com nome e CPF. S� que n�s temos profissionais de sa�de que trabalham em mais de um local e j� tinham sido vacinadas".

Apesar de ter as vacinas sobrando, Antonieta afirma que a prefeitura n�o quer liberar as doses para dentistas e auxiliares. "N�o me fale qual � o crit�rio. Os dentistas que trabalham para a prefeitura j� foram vacinados, todos. E na nossa ger�ncia n�o quer liberar". Segundo ela, a PBH solicitou de volta as doses que sobraram. "Para serem vacinados, a prefeitura n�o ter� que tirar vacina dos lugares. Elas j� existem".

A vacina��o � uma forma de preservar a vida desses profissionais e de quem eles atendem, conforme destaca Antonieta. "A maior concentra��o do v�rus est� na boca. O dentista est� direto trabalhando na boca do paciente e, quando ele liga aquele motor, espalha aerosol pelo consult�rio inteiro. Ele corre risco muito grande de ter v�rus para todo o lado. Ele corre risco de ser contaminado e passar contamina��o para quem sentar na cadeira".

PBH reitera crit�rios do plano nacional 

 
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Sa�de, informou que segue o cronograma nacional com os crit�rios definidos pelo Plano Nacional de Operacionaliza��o da Vacina��o contra a CCOVID-19, do Minist�rio da Sa�de.

"Em conformidade com esse cronograma, o munic�pio definiu uma sequ�ncia para a vacina��o de grupos priorit�rios e os trabalhadores de sa�de dos hospitais p�blicos e privados, assim como os das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e do Samu, foram os primeiros a serem vacinados, isso em fun��o do maior risco para a contamina��o por COVID-19", diz a nota da PBH.

Ainda segundo o texto, as vacinas foram distribu�das pela Secretaria Municipal de Sa�de aos 49 hospitais - das redes p�blica, privada e filantr�pica -, e o gerenciamento da vacina��o dos trabalhadores ficou na responsabilidade de cada hospital.

"No momento, a Prefeitura aguarda informa��es sobre novas remessas de vacina que ser�o repassadas para o munic�pio por meio da Secretaria de Estado de Sa�de e Minist�rio da Sa�de. � fundamental que novas remessas de vacinas continuem chegando a Belo Horizonte para que os p�blicos imunizados sejam ampliados cada vez mais. Com isso ser� poss�vel melhorar a situa��o epidemiol�gica e a press�o na assist�ncia no munic�pio", conclui a nota.


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