
Eles temem ser “atropelados” por outros profissionais inclu�dos no grupo dos que atuam em espa�os e estabelecimentos de assist�ncia e vigil�ncia � sa�de, considerados priorit�rios para a imuniza��o pelas diretrizes do Minist�rio da Sa�de e do governo do estado, em ordem sobre a qual os prefeitos – premidos por seus estoques – t�m a palavra final.
Mais silenciosa, a fila de idosos – grupo em que � registrada a maior parte de mortes pela doen�a – anda em compassos diferentes estado afora, concentrada, ainda, em locais onde est� mais adiantada nos que t�m acima de 86 anos, exceto no caso daqueles que est�o institucionalizados.
O estado recebeu 1.171.180 doses de vacinas contra a COVID-19 para distribuir aos seus 853 munic�pios, 242.220 delas para Belo Horizonte. Os lotes incluem as vacinas que t�m que ser reservadas para segunda aplica��o, sem a qual o esquema vacinal permaneceria incompleto. E a conta n�o fecha nem para o topo das prioridades.
A alternativa tem sido escalonar tamb�m os grupos priorit�rios, o que tem sido feito de forma diversa em cada munic�pio e at� gerado protestos, como ocorreu em Sabar�, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, que optou por deixar at� mesmo os mais idosos para depois de todo o pessoal da sa�de, o que incluiu preparadores f�sicos.
A capital est� entre as cidades que subdividiu grupos da sa�de. BH recebeu tr�s remessas de vacina, sendo 201.720 doses da CoronaVac, e 40.500 da AstraZenica, totalizando 242.220. De acordo com a Secretaria Municipal de Sa�de, todo o estoque est� destinado para a vacina��o dos p�blicos-alvos priorizados inicialmente (confira a lista).
Determinados grupos j� receberam a segunda dose e outros ainda est�o na primeira, em fun��o do per�odo indicado para a aplica��o da segunda dose, que ser� de 14 a 28 dias para aqueles vacinados com a Coronavac, do labor�t�rio Sinovac, cujo parceiro no Brasil � o Instituto Butantan, e de tr�s meses para os que receberem a Covishield, da Astrazeneca/Oxford, em parceria com a Funda��o Oswado Cruz (Fiocruz).
Determinados grupos j� receberam a segunda dose e outros ainda est�o na primeira, em fun��o do per�odo indicado para a aplica��o da segunda dose, que ser� de 14 a 28 dias para aqueles vacinados com a Coronavac, do labor�t�rio Sinovac, cujo parceiro no Brasil � o Instituto Butantan, e de tr�s meses para os que receberem a Covishield, da Astrazeneca/Oxford, em parceria com a Funda��o Oswado Cruz (Fiocruz).
A vacina��o (primeira dose) dos idosos de 86 a 88 anos que n�o est�o institucionalizados est� em andamento, assim como a das pessoas com 89 anos ou mais, iniciada antes e oferecida prioritariamente em domic�lio, com previs�o de que seja finalizada at� o fim desta semana.
Profissionais de sa�de n�o inclu�dos nessa primeira fase na lista da prefeitura – entre eles dentistas, m�dicos e farmac�uticos –, devem ser vacinados de acordo com o recebimento de novas doses, enviadas pelo Minist�rio da Sa�de e distribu�das pela SES-MG.
Profissionais de sa�de n�o inclu�dos nessa primeira fase na lista da prefeitura – entre eles dentistas, m�dicos e farmac�uticos –, devem ser vacinados de acordo com o recebimento de novas doses, enviadas pelo Minist�rio da Sa�de e distribu�das pela SES-MG.
Apesar da sequ�ncia prevista pela PBH, a Secretaria Municipal de Sa�de informou que podem ocorrer mudan�as na ordem dos grupos, assim como alguma estratifica��o dentro deles, dependendo do quantitativo de doses disponibilizadas em cada entrega para a capital.
Exposi��o
Como a maioria da popula��o, os farmac�uticos est�o preocupados e ansiosos em busca de respostas sobre quando ser�o vacinados, principalmente os da rede privada. O Conselho Regional de Farm�cia (CRF/MG) diz que tem recebido telefonemas dos profissionais pedindo que o �rg�o interfira ou contribua para que a vacina��o ocorra o mais rapidamente poss�vel.
O setor est� na lista de atividades essenciais e argumenta que os profissionais que nele atuam est�o fortemente expostos ao v�rus. “Desde o in�cio da pandemia os farmac�uticos est�o na linha de frente. As farm�cias, drogarias e laborat�rios de an�lise cl�nicas n�o fecharam nem um minuto”, diz a presidente do CRF/MG, Junia Medeiros.
De acordo com dados do setor, foram realizados 1.165.140 exames do tipo RT-PCR para o diagn�stico da COVID-19, sendo 780.543 (67%) pela rede privada e 384.597 (33%) pela rede p�blica.
O setor est� na lista de atividades essenciais e argumenta que os profissionais que nele atuam est�o fortemente expostos ao v�rus. “Desde o in�cio da pandemia os farmac�uticos est�o na linha de frente. As farm�cias, drogarias e laborat�rios de an�lise cl�nicas n�o fecharam nem um minuto”, diz a presidente do CRF/MG, Junia Medeiros.
De acordo com dados do setor, foram realizados 1.165.140 exames do tipo RT-PCR para o diagn�stico da COVID-19, sendo 780.543 (67%) pela rede privada e 384.597 (33%) pela rede p�blica.
Ainda segundo o CRF/MG, em farm�cias foram feitos 1.947.072 testes sorol�gicos para a COVID-19 no estado. Desde o in�cio da pandemia, em mar�o do ano passado, a SES-MG realizou o repasse de 776.460 testes r�pidos para todos os munic�pios de Minas. Considerando que todos os kits distribu�dos tenham sido usados, 60,1% (1.170.613) foram realizados por farm�cias e laborat�rios privados.
“As farm�cias est�o abertas todos os dias. Os pacientes doentes v�o primeiro � farm�cia. Quando o paciente sai do servi�o de sa�de, ele tamb�m vai � farm�cia e ao balc�o. O farmac�utico � um profissional exposto. Estamos cara a cara com os pacientes. Essa � a nossa maior luta. Al�m disso, as farm�cias se tornam um espa�o de contamina��o, apesar de toda biosseguran�a”, argumenta Junia.
Ela ressalta que o Minist�rio da Sa�de e a SES-MG j� definiram que o setor � priorit�rio, mas � cada munic�pio que decide. Alguns j� come�aram a vacina��o desses profissionais, como Varginha, Ituiutaba, Divin�polis, Curvelo, Barbacena e Jo�o Monlevade, cita. Em outros, defende, a fila est� sendo atropelada por profissionais que, a seu ver, deveriam vir depois.
“Se a vacina � escassa, acho que tem que ter um escalonamento de prioridades, o que n�o h� em alguns lugares. Tivemos not�cia de profissionais de academia sendo vacinados, n�o � certo neste momento. M�dico, farmac�utico e dentista que s�o os profissionais da linha de frente”, afirma.
“Se a vacina � escassa, acho que tem que ter um escalonamento de prioridades, o que n�o h� em alguns lugares. Tivemos not�cia de profissionais de academia sendo vacinados, n�o � certo neste momento. M�dico, farmac�utico e dentista que s�o os profissionais da linha de frente”, afirma.
Balan�o da imuniza��o
EM MINAS
Doses recebidas pelo Minist�rio da Sa�de 1.171.180
Total de doses aplicadas 1ª dose 439.255
Total de doses aplicadas 2ª dose 161.707
Trabalhadores de sa�de 1ª dose 408.394
Trabalhadores de sa�de 2ª dose 145.782
EM BELO HORIZONTE
DOSES destinadas a BH 242.220
Doses distribu�das 202.898
Aplica��o de 1ª dose 103.963
Aplica��o de 2ª dose 48.140
Ordem de vacina��o na capital
Atualmente, a vacina��o est� em andamento (primeira e/ou segunda dose) para os seguintes p�blicos:
Idosos com 89 anos ou mais
Idosos entre 86 e 88 anos
Trabalhadores em atividade de 49 hospitais, p�blicos, filantr�picos e privados
Trabalhadores das nove UPAs e do Samu
Moradores e profissionais (cuidadores, equipe de enfermagem, auxiliar de servi�os gerais e quem realiza a manipula��o dos alimentos) que atuam em todas as Institui��es de Longa Perman�ncia para Idosos (ILPIs)
4 Trabalhadores lotados nos 16 Centros de Refer�ncia em Sa�de Mental (Cersam adulto, �lcool e outras drogas e infantil)
Moradores e profissionais (cuidadores, equipe de enfermagem, auxiliar de servi�os gerais e quem realiza a manipula��o dos alimentos) dos Servi�os de Resid�ncia Terap�utica (SRT)
Moradores e profissionais das Resid�ncias Inclusivas (para pessoas com defici�ncia institucionalizadas - a vacina��o ser� realizada para os moradores acima de 18 anos)
Trabalhadores lotados nos 152 Centros de Sa�de do munic�pio
Trabalhadores que atuam em laborat�rios, cl�nicas oncol�gicas e hematol�gicas, servi�os de hemodi�lise, cl�nicas de imagem, servi�os da aten��o secund�ria, aten��o domiciliar e de especialidades do SUS-BH, equipamentos da sa�de mental e hospital dia
Os pr�ximos grupos para vacina��o assim que chegarem novas doses devem seguir a seguinte sequ�ncia:
Demais trabalhadores da Sa�de residentes em Belo Horizonte com registo ativo no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sa�de)
Pessoas de 75 anos e mais; e acamados
Pessoas de 60 e mais
Pessoas com comorbidades
Pessoas com defici�ncia permanente grave
Pessoas em situa��o de rua
Povos ind�genas e quilombolas
For�as de Seguran�a e Salvamento, funcion�rios do sistema de priva��o de liberdade e popula��o privada de liberdade
Trabalhadores de Transporte Coletivo Rodovi�rio de Passageiros Urbano e de Longo Curso
Trabalhadores de Transporte Metrovi�rio e Ferrovi�rio
Trabalhadores de Transporte A�reo
Trabalhadores da educa��o*
Caminhoneiros
Trabalhadores industriais
*O grupo de trabalhadores da educa��o pode ser priorizado de acordo com a reabertura das escolas.
Fontes: Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais e Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte
O peso da carga viral

Segundo Starling, h� uma expectativa de chegada de novas doses no decorrer desta semana. “(Em BH) Eles v�o ser vacinados � medida que recebermos as doses. O escalonamento est� pronto, mas obviamente que depende da disponibilidade de vacinas”, diz. Enquanto isso, os cuidados devem ser refor�ados.
“S�o as medidas de barreiras n�o farmacol�gicas. Trabalhar com prote��o, m�scara cir�rgica, manter a higieniza��o”, ressalta. O discurso � refor�ado pela PBH: “� imprescind�vel que novas remessas de vacinas sejam entregues � Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte para a amplia��o dos grupos definidos para a imuniza��o”, informou, em nota.
“S�o as medidas de barreiras n�o farmacol�gicas. Trabalhar com prote��o, m�scara cir�rgica, manter a higieniza��o”, ressalta. O discurso � refor�ado pela PBH: “� imprescind�vel que novas remessas de vacinas sejam entregues � Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte para a amplia��o dos grupos definidos para a imuniza��o”, informou, em nota.
Conforme publicado pela Delibera��o CIB-SUS/MG 3.319 do governo de Minas, fazem parte do grupo da sa�de: m�dicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, bi�logos, biom�dicos, farmac�uticos, odont�logos, fonoaudi�logos, psic�logos, assistentes sociais, profissionais da educa��o f�sica, m�dicos veterin�rios e seus respectivos t�cnicos e auxiliares.
Tamb�m ser�o vacinados os trabalhadores de apoio, como recepcionistas, seguran�as e pessoal da limpeza. A lista inclui tamb�m profissionais que atuam em cuidados domiciliares, assim como os funcion�rios do sistema funer�rio que trabalham diretamente com pessoas que morreram em decorr�ncia da doen�a.
A vacina tamb�m ser� disponibilizada para acad�micos e estudantes da �rea t�cnica em sa�de em est�gio nas unidades hospitalares, aten��o b�sica, cl�nicas e laborat�rios.
A vacina tamb�m ser� disponibilizada para acad�micos e estudantes da �rea t�cnica em sa�de em est�gio nas unidades hospitalares, aten��o b�sica, cl�nicas e laborat�rios.
De acordo com a SES-MG, esse montante se refere a 73% dos trabalhadores da sa�de. No entanto, a pasta ressalta que deve ser priorizado aqueles que atuam na linha de frente no atendimento de casos de COVID-19, e a amplia��o da cobertura desse p�blico ser� gradativa, conforme a disponibilidade dos imunizantes.
Como a quantidade de vacinas ainda � pouca, os munic�pios t�m de estabelecer uma sequ�ncia de vacina��o entre esse grande grupo.
Como a quantidade de vacinas ainda � pouca, os munic�pios t�m de estabelecer uma sequ�ncia de vacina��o entre esse grande grupo.