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Estado de Minas PANDEMIA

Trabalhadores da educa��o de BH amea�am parar se aulas voltarem em mar�o

PBH sinaliza a possibilidade de retorno presencial �s aulas no in�cio de mar�o. Professores far�o assembleia na sexta-feira (26/02)


22/02/2021 16:47 - atualizado 22/02/2021 17:42

Professores divulgam carta aberta às comunidades escolares em que detalham os motivos pelos quais são contra o retorno às aulas presenciais (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 31/8/18)
Professores divulgam carta aberta �s comunidades escolares em que detalham os motivos pelos quais s�o contra o retorno �s aulas presenciais (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 31/8/18)
A data para a volta �s aulas ainda � incerta. Mas, na �ltima sexta-feira (19/02), a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) publicou os protocolos de seguran�a para a retomada – o que indicaria um retorno pr�ximo.

No m�s passado, a administra��o municipal chegou a divulgar que, caso os n�meros da COVID-19 diminu�ssem, as aulas voltariam logo em mar�o. Em resposta, o Sind-REDE/BH divulgou nesta segunda-feira (22/02) uma carta aberta �s comunidades escolares em que explicita os motivos pelos quais � contra o retorno presencial e estuda entrar em greve caso a PBH decida uma data para a volta no atual cen�rio da pandemia.

"Teremos assembleia na sexta-feira. A decis�o at� o momento � pela deflagra��o de greve caso haja defini��o pela reabertura das escolas. Sem o controle da pandemia n�o existem condi��es seguras de retorno nem nas escolas p�blicas nem nas particulares", disse a presidente do sindicato, Vanessa Portugal. 

Os representantes dos trabalhadores citam na carta a alta a taxa de transmiss�o (Rt) do novo coronav�rus na cidade, que se encontra muito acima dos �ndices considerados seguros para a reabertura das Escolas pelo pr�prio Comit� de Enfrentamento da Prefeitura. 

"At� semana passada a prefeitura trabalhava com um par�metro de 20 contaminados por 100.000 habitantes, temos mais de 200 por 100.000 habitantes. Isso n�o seria uma flexibiliza��o de par�metros, isso seria uma elimina��o de par�metros", completou Vanessa.

Os protocolos


Na carta, trabalhadores ainda citam a falta de reformas estruturais das escolas, que impossibilitam o cumprimento dos protocolos estabelecidos e a falta de trabalhadores suficientes para fazer o acompanhamento dos grupos menores de estudantes e garantir a limpeza na const�ncia necess�rio.

"Para conseguirmos chegar no �ndice apontados pelos t�cnicos, sem o risco de retroceder em todos os esfor�os acumulados at� aqui, a campanha de vacina��o precisa ser bastante ampliada, o que ainda n�o aconteceu. Al�m disso, mesmo com a pandemia controlada, as escolas precisam estar preparadas fisicamente para receber os estudantes", informou.

De acordo com o protocolo, as janelas precisam ser ampliadas para que haja mais ventila��o; os espa�os abertos tem que ser adaptados para o uso das crian�as; � preciso haver pias e banheiros suficientes para manter a higiene sem aglomera��o; as cantinas tem que ser ampliadas, dentre diversas outras medidas que ainda n�o sa�ram do papel. "Junto a isso, � imprescind�vel que haja garantia de material de higieniza��o e de prote��o individual para estudantes e trabalhadores. Por fim, mas n�o menos importante, que se aumente o n�mero de professores, trabalhadores para acompanhar grupos menores e para fazer a limpeza", completou a carta.

Vanessa aponta que "com o controle da pandemia, estrutura��o f�sica das escolas, dobrando o n�mero de trabalhadores para atendimento de pequenos grupos e garantia de higieniza��o constante e testagem temos como ter um retorno."

 A prefeitura


A PBH informou que foi sinalizada a possibilidade de um retorno presencial �s aulas no in�cio de mar�o, caso os estudos cient�ficos, os indicadores usados para controle do novo coronav�rus, junto com as autoridades de sa�de do munic�pio, permitam. Mas n�o confirma data. 

"Essa volta presencial, prev� tr�s fases: a primeira, que se concentrar� nos alunos da educa��o infantil de 0 a 5 anos. A Educa��o Infantil em Belo Horizonte � ofertada nas escolas da rede municipal, nas creches parceiras e, tamb�m, na rede particular", informou por meio de nota. 

 A segunda fase (com alunos de 6 a 8 anos) e a terceira fase (com as crian�as de 9 a 14 anos) depender�o tamb�m dos estudos e dos �ndices da Sa�de no que se refere ao controle da pandemia da COVID-19 no munic�pio.


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