O capit�o de iniciais L.V.M foi condenado a 19 anos de pris�o pelo homic�dio e oculta��o de cad�ver de um rapaz, � �poca com 27 anos. Enquanto o soldado de iniciais F.L.O.P ir� cumprir 17 anos, acusado pelo homic�dio. Ambos, inicialmente, em regime fechado e sem direito a recorrer em liberdade.
Segundo a den�ncia do Minist�rio P�blico (MP), os policiais assassinaram e atearam fogo no corpo de uma v�tima com iniciais D.V.T.C (27) e assassinaram a facadas uma segunda v�tima, A.T.A. (26). A motiva��o do crime seria o roubo de um carro do capit�o, que D.V.T.C estaria envolvido.
Apesar de ter recuperado o ve�culo no mesmo dia, o policial L.V.M iniciou uma investiga��o que apontava D.V.T.C como autor do crime. Segundo o promotor de justi�a do MP, Cristiano L�cio da Silva, o capit�o teria planejado o homic�dio por vingan�a, que ocorreu no dia 11 de junho de 2007.
Nessa data, D.V.T.C. foi at� uma delegacia para liberar um ve�culo de sua propriedade, em companhia da outra v�tima, A.T.A. Quando sa�ram de l�, foram abordados pelos militares, que fizeram os rapazes entrar em uma viatura e foram levados at� Sete Lagoas, sem registrar nos servi�os da PM.
Segundo o promotor, eles agiram ilegalmente e confirmaram a a��o, mas negaram que tenham matado as duas v�timas. Al�m disso, Cristiano L�cio disse que o crime foi descoberto apenas porque no momento em que a viatura passou por um posto da Pol�cia Rodovi�ria Federal, D.V.T.C. saiu do carro algemado e pediu socorro. No entanto, os policiais rodovi�rios acreditaram na vers�o do capit�o, que alegou ser uma dilig�ncia policial.
Em seguida, ele afirmou que uma testemunha estaria num ponto de �nibus pr�ximo � Pol�cia Rodovi�ria e viu a situa��o. Quando as not�cias de desaparecimento dos dois rapazes sa�ram, ela fez uma den�ncia an�nima. Durante a investiga��o dessa den�ncia, a pol�cia encontrou o livro de registro de ocorr�ncias do posto, que detalhava os fatos e os nomes dos policiais militares.
Apesar das duas acusa��es, o Conselho de Senten�a reconheceu apenas o homic�dio de D.V.T.C., que pediu socorro ao sair da viatura. Seu companheiro A.T.A. foi encontrado morto dias depois de desaparecer com ele, mas os PMs n�o foram condenados por esse crime.
*Estagi�ria sob supervis�o de �lvaro Duarte