
A Pol�cia Civil declarou que vai acatar a recomenda��o e n�o ratificar� qualquer pris�o feita por descumprimento do toque de recolher e que a Pol�cia Militar afirmou que seguir� com trabalho de orienta��o e preventivo. O prefeito Odelmo Le�o (PP), contudo, disse que n�o imagina que o decreto se torne in�cuo. Ele elogiou o comando da PM e o trabalho desenvolvido na cidade.
“Temos acompanhado a situa��o de todo o pa�s e de algumas cidades, que tamb�m partiram para medidas at� mais restritivas que as nossas. Entendo que as medidas tomadas pelo comit� s�o todas acertadas e n�s vamos mant�-las. Nosso compromisso � com a economia, sim, mas tamb�m � com a vida. Nesse momento, o maior risco � com a vida e iremos prioriz�-la”, afirmou Le�o.
O prefeito ainda disse que n�o descarta a possibilidade de endurecer ainda mais as regras de mobilidade e de atividades comerciais, caso os n�meros da COVID-19 n�o baixem o suficiente para redu��o de ocupa��o de leitos e de mortes locais. Pela primeira vez ele citou a palavra "lockdown", como medida posterior a Uberl�ndia.
A��o
O vereador suplente Cristiano Caporezzo (Patriota) havia movido uma a��o que apontava inconstitucionalidade sobre o toque de recolher na cidade. O Tribunal de Justi�a de Minas Gerais, entretanto, indeferiu o pedido de suspens�o da medida para Uberl�ndia, em decis�o do desembargador Corr�a J�nior. Ele afirmou que a decis�o do munic�pio visava diminuir propaga��o do coronav�rus e que a medida garantia livre tr�nsito � noite para medidas de emerg�ncia.
Caporezzo vai assumir uma cadeira na C�mara Municipal de Uberl�ndia no pr�ximo m�s, ap�s a morte da vereadora titular, Drika Protetora (Patriota), por COVID-19.
N�meros
Uberl�ndia tem hoje mais de 140 pessoas internadas com COVID-19 aguardando transfer�ncia para uma UTI. O n�mero aumentou 50% em apenas cinco dias. A ocupa��o de unidades de terapia intensiva local � de 96%, de acordo com �ltimo boletim municipal. Uberl�ndia tem 1.033 mortes e 67.780 casos confirmados da doen�a.